Produção e exploração de óleo dão ânimo a fornecedor
Com investimentos programados de US$ 70 bilhões até 2010, no Estado do Rio de Janeiro, onde estão concentrados os estaleiros e as atividades de exploração e produção petrolífera, a indústria naval e o setor de petróleo e gás são as grandes apostas das empresas fl...
Redação
14/06/2006 00:00
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Com investimentos programados de US$ 70 bilhões até 2010, no Estado do Rio de Janeiro, onde estão concentrados os estaleiros e as atividades de exploração e produção petrolífera, a indústria naval e o setor de petróleo e gás são as grandes apostas das empresas fluminenses para a ampliação das carteiras de encomendas no segundo semestre de 2006 e início de 2007. Algumas delas, como a fabricante de tubos flexíveis Wellstream , estão com a capacidade de produção comprometida até 2008. Outras, como a fabricante de material anticorrosivo Sacor , já registram crescimento de 15% nos pedidos para próximo semestre se comparados ao mesmo período do ano anterior. A britânica Wellstream nem iniciou suas operações e já tem contratos fechados com grandes clientes, como a Petrobras. A empresa começou a erguer sua planta em Niterói. Com previsão para inauguração até janeiro de 2007 e investimento de cerca de R$ 100 milhões, a companhia está com 100% da capacidade instalada tomada com pedidos nos primeiros dois anos de operação. A fábrica da Wellstream terá capacidade para produzir até 150 quilômetros de tubos flexíveis por ano e será o primeiro investimento na América do Sul da companhia. A proximidade com as Bacias de Campos e de Santos, que concentrarão os investimentos em exploração de petróleo e gás nos próximos anos, foi o fator que mais pesou na decisão da empresa. A Organização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Onip) prevê que as petrolíferas brasileiras investirão US$ 65 bilhões no país, entre 2006 e 2010. A Petrobras deverá responder por aproximadamente 75% do valor. As encomendas da estatal também estão aquecendo as máquinas da fabricante de anodos Sacor. A Sacor está com os três primeiros meses do próximo semestre comprometidos com os pedidos, que incluem o Plano Diretor de Escoamento de Gás da Bacia de Santos (PDEGB), da Petrobras, e um projeto de exportação. As duas encomendas totalizam 200 toneladas de anodos, um crescimento de 15% em relação ao período de julho a setembro de 2005. O projeto da Petrobras representa 80% do volume encomendado.
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