12ª Rodada

Produção de gás não convencional deve começar pelo Recôncavo

Afirmação é da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

Agência Brasil
06/11/2013 16:32
Produção de gás não convencional deve começar pelo Recôncavo Imagem: Magda Chambriard. Agência Brasil Visualizações: 291 (0) (0) (0) (0)

 

A produção brasileira de gás não convencional deve começar pelas bacias do Recôncavo Baiano e de Sergipe-Alagoas. A expectativa é da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.
“Onde temos muitos poços é nas bacias maduras. Tudo indica que o não convencional deva ocorrer primeiro nessas bacias. Até pela quantidade de dados e informações e pela infraestrutura instalada, tem tudo para acontecer primeiro nas bacias maduras de Recôncavo Baiano e Sergipe-Alagoas”, disse Magda.
A ANP fará nos dias 28 e 29 de novembro a 12ª Rodada de Licitação, específica para a concessão de áreas com grande potencial de gás natural convencional e não convencional (ou seja, aquele de extração mais complexa, como o gás de xisto). Serão oferecidos 240 blocos em sete bacias sedimentares, sendo as duas bacias maduras e mais cinco bacias de novas fronteiras (Acre-Madre de Dios, Paraná, Parecis, Parnaíba e São Francisco).
Em Sergipe-Alagoas, estão sendo oferecidos 80 blocos. Já no Recôncavo são 50 blocos. De acordo com a ANP, os vencedores da licitação terão, no máximo, quatro anos para explorar a área (pesquisar e analisar). Caso seja constatada a ocorrência de gás não convencional, esse período poderá ser estendido por mais dois anos.
“Os concessionários têm que ir até a rocha geradora e coletar amostras de rocha para fazer análises de laboratório, a fim de ajudar o governo brasileiro a começar a ter dados e informações que vão poder viabilizar no futuro um projeto não convencional”, disse Magda.
Ela também disse, em entrevista no Rio de Janeiro, que a homologação do resultado da 1ª Rodada de Licitação do Pré-sal, sob o regime de partilha, deverá ser publicada no Diário Oficial da União de amanhã (7).
Ela disse que o consórcio vencedor – formado pela Petrobras (40%), a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as estatais chinesas Cnooc (10%) e CNPC (10%) – terá que assinar o contrato de exploração e produção da área de Libra até o dia 17 de dezembro. De acordo com a diretora-geral, para que o contrato seja assinado, as duas estatais chinesas terão que constituir empresas no Brasil, de acordo com a legislação nacional.
No ano que vem, será feita uma reavaliação da área sob o regime de cessão onerosa, em que a Petrobras ganhou o direito de produzir 5 bilhões de barris de petróleo em troca de um aumento da participação do governo federal no capital da estatal. A principal área da cessão onerosa é Franco, onde já foram perfurados oito poços.
A reavaliação será feita pela empresa Gaffney Cline. “Aquela [fase de exploração da] cessão onerosa que assinamos em 2010, com obrigação de perfuração de poço de delimitação, está acabando o tempo dela. Os resultados vão levar a declarações de comercialidade e, a partir daí, vamos ter que recalibrar a cessão onerosa. Aqueles 5 bilhões vão sair de onde a gente falou que ia sair, ou vão sair de mais de um ou mais de outro”, disse ela.
Caso a reavaliação comprove que a cessão onerosa (que inclui ainda áreas inexploradas próximas a Franco) tem uma reserva superior a 5 bilhões de barris, o governo terá que decidir o que fazer com o restante do reservatório: se o mantém com a Petrobras ou se o inclui em uma nova rodada de licitação. Segundo Magda, a decisão sobre o futuro de Franco e das outras áreas só será feita no ano que vem.
Além de reavaliar Franco, a ANP pretende usar o ano de 2014 para aprofundar as análises sobre as demais áreas do pré-sal, como Libra e Alto de Cabo Frio (na divisa das bacias de Santos e Campos e ainda não licitada).
“O ano de 2014 vai ser um ano de balanços. É o ano em que vamos encerrar a análise de todos os dados novos que coletamos, inclusive dos dados especulativos. Vamos olhar com cuidado um levantamento sísmico que cobriu Libra e o Alto de Cabo Frio, na divisa das bacias de Santos e Campos e que tem alguma coisa de pré-sal”, disse.

A produção brasileira de gás não convencional deve começar pelas bacias do Recôncavo Baiano e de Sergipe-Alagoas. A expectativa é da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

“Onde temos muitos poços é nas bacias maduras. Tudo indica que o não convencional deva ocorrer primeiro nessas bacias. Até pela quantidade de dados e informações e pela infraestrutura instalada, tem tudo para acontecer primeiro nas bacias maduras de Recôncavo Baiano e Sergipe-Alagoas”, disse Magda.

A ANP fará nos dias 28 e 29 de novembro a 12ª Rodada de Licitação, específica para a concessão de áreas com grande potencial de gás natural convencional e não convencional (ou seja, aquele de extração mais complexa, como o gás de xisto). Serão oferecidos 240 blocos em sete bacias sedimentares, sendo as duas bacias maduras e mais cinco bacias de novas fronteiras (Acre-Madre de Dios, Paraná, Parecis, Parnaíba e São Francisco).

Em Sergipe-Alagoas, estão sendo oferecidos 80 blocos. Já no Recôncavo são 50 blocos. De acordo com a ANP, os vencedores da licitação terão, no máximo, quatro anos para explorar a área (pesquisar e analisar). Caso seja constatada a ocorrência de gás não convencional, esse período poderá ser estendido por mais dois anos.

“Os concessionários têm que ir até a rocha geradora e coletar amostras de rocha para fazer análises de laboratório, a fim de ajudar o governo brasileiro a começar a ter dados e informações que vão poder viabilizar no futuro um projeto não convencional”, disse Magda.

Ela também disse, em entrevista no Rio de Janeiro, que a homologação do resultado da 1ª Rodada de Licitação do Pré-sal, sob o regime de partilha, deverá ser publicada no Diário Oficial da União de amanhã (7).

Ela disse que o consórcio vencedor – formado pela Petrobras (40%), a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as estatais chinesas Cnooc (10%) e CNPC (10%) – terá que assinar o contrato de exploração e produção da área de Libra até o dia 17 de dezembro. De acordo com a diretora-geral, para que o contrato seja assinado, as duas estatais chinesas terão que constituir empresas no Brasil, de acordo com a legislação nacional.

No ano que vem, será feita uma reavaliação da área sob o regime de cessão onerosa, em que a Petrobras ganhou o direito de produzir 5 bilhões de barris de petróleo em troca de um aumento da participação do governo federal no capital da estatal. A principal área da cessão onerosa é Franco, onde já foram perfurados oito poços.

A reavaliação será feita pela empresa Gaffney Cline. “Aquela [fase de exploração da] cessão onerosa que assinamos em 2010, com obrigação de perfuração de poço de delimitação, está acabando o tempo dela. Os resultados vão levar a declarações de comercialidade e, a partir daí, vamos ter que recalibrar a cessão onerosa. Aqueles 5 bilhões vão sair de onde a gente falou que ia sair, ou vão sair de mais de um ou mais de outro”, disse ela.

Caso a reavaliação comprove que a cessão onerosa (que inclui ainda áreas inexploradas próximas a Franco) tem uma reserva superior a 5 bilhões de barris, o governo terá que decidir o que fazer com o restante do reservatório: se o mantém com a Petrobras ou se o inclui em uma nova rodada de licitação. Segundo Magda, a decisão sobre o futuro de Franco e das outras áreas só será feita no ano que vem.

Além de reavaliar Franco, a ANP pretende usar o ano de 2014 para aprofundar as análises sobre as demais áreas do pré-sal, como Libra e Alto de Cabo Frio (na divisa das bacias de Santos e Campos e ainda não licitada).

“O ano de 2014 vai ser um ano de balanços. É o ano em que vamos encerrar a análise de todos os dados novos que coletamos, inclusive dos dados especulativos. Vamos olhar com cuidado um levantamento sísmico que cobriu Libra e o Alto de Cabo Frio, na divisa das bacias de Santos e Campos e que tem alguma coisa de pré-sal”, disse.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bunker
Petrobras e Vale celebram parceria para teste com bunker...
25/04/25
Pessoas
Thierry Roland Soret é o novo CEO da Arai Energy
25/04/25
Combustível
ANP concede autorização excepcional para fornecimento de...
25/04/25
Sísmica
ANP aprova aprimoramento de normas sobre dados digitais ...
25/04/25
RenovaBio
Regulação do RenovaBio trava o mercado e ameaça metas de...
25/04/25
Bacia de Santos
Oil States do Brasil fecha novo contrato com a Petrobras...
24/04/25
Oportunidade
Últimos dias para se inscrever no programa de estágio da...
24/04/25
ESG
Necta Gás Natural reforça compromisso com princípios ESG...
24/04/25
Investimentos
Bahia vai receber fábrica de metanol e amônia verdes e o...
24/04/25
Pré-Sal
Parceria entre CNPEM e Petrobras mira uso do Sirius para...
24/04/25
Meio Ambiente
Porto do Açu e Repsol Sinopec Brasil assinam acordo para...
23/04/25
Combustíveis
Gasolina em Alta: Como o Preço do Petróleo e do Dólar In...
23/04/25
Diesel
Após reajuste da Petrobras, preço do diesel volta a cair...
23/04/25
Energia Elétrica
Neoenergia vende 50% de Itabapoana Transmissão
23/04/25
Combustíveis
Abastecimento de combustíveis: ANP debate atuação de órg...
22/04/25
Startups
Concluída a avaliação das startups que se inscreveram na...
22/04/25
Etanol
Hidratado recua após duas semanas em alta; Anidro fecha ...
22/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
PPSA
União teve direito a 131 mil barris de petróleo por dia...
18/04/25
BRANDED CONTENT
O avanço da exploração offshore no Brasil e os bastidore...
17/04/25
Diesel
A partir de amanhã (18/04), Petrobras ajusta preços de d...
17/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22