Combustíveis

Primeiro semestre de 2024 termina com quatro combustíveis mais caros nos postos do país, aponta levantamento Veloe

Etanol liderou a alta nos preços com 8,7%, seguido pela gasolina aditivada (+4,0%) e comum (+3,8%), além do GNV (+1,9%). As opções de diesel, por outro lado, ficaram mais em conta.

Redação TN Petróleo/Assessoria
04/07/2024 12:22
Primeiro semestre de 2024 termina com quatro combustíveis mais caros nos postos do país, aponta levantamento Veloe Imagem: Divulgação Visualizações: 1483 (0) (0) (0) (0)

Uma análise detalhada sobre o comportamento dos preços dos combustíveis nos postos brasileiros ao longo do primeiro semestre de 2024 revela que quatro dos seis combustíveis monitorados ficaram mais caros no período. Dentre eles, o etanol hidratado se destacou com uma valorização de 8,7%, seguido pela gasolina aditivada, com 4,0%; gasolina comum, com 3,8% e GNV com 1,9%. Em contraste, as opções de diesel S-10 e o diesel comum – amplamente utilizadas no abastecimento de veículos pesados – apresentaram reduções de 1,5% e 1,1% nos seus respectivos preços prédios entre dezembro de 2023 e junho de 2024. Os dados são da nova edição do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, publicado pela Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O levantamento revela que os preços médios dos seis combustíveis não apresentaram variações significativas entre maio e junho de 2023. Comparativamente, adotando como referência a janela dos últimos 12 meses (ou seja, entre junho de 2023 e junho de 2024), todos os seis combustíveis apresentaram aumento de preços médios nos postos.

Dentre eles, o diesel comum se destaca com um aumento de 17,3% no preço médio, seguido pelo diesel S-10, com valorização próxima (16,5%). As opções de gasolina comum e aditivada também ficaram mais caras para os brasileiros, em geral, contando com aumentos de 8,7% e 8,5%, respectivamente. No caso do GNV, houve um acréscimo de 3,5%, enquanto o etanol hidratado apresentou um valor 2,1% maior.

Indicador de Custo-Benefício Flex
O Indicador de Custo-Benefício Flex, que mede a relação entre os preços do etanol e da gasolina, apontou que essa razão foi de 69,7% na média das Unidades Federativas (UFs) e 69,4% na média das capitais, mantendo-se próximas do patamar de 70%. O resultado preservou a paridade entre os dois combustíveis em termos de custo-benefício em ambos os recortes geográficos. Contudo, analisando-se os estados e capitais, as diferenças nos preços médios ainda respaldam escolhas distintas, como no caso do Ceará, Rio Grande do Sul e Maranhão, onde a gasolina é mais favorável; e no Mato Grosso, São Paulo e, Mato Grosso do Sul, onde o etanol hidratado ainda é uma opção mais vantajosa.


Acesse aqui na íntegra a última edição do Monitor de Preço de Combustíveis do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade (junho/2024).
 

Sobre a Veloe - Veloe é um hub de mobilidade e gestão de frota, que nasceu para tornar a mobilidade mais fluida e simples e a gestão de frotas leves e pesadas mais eficiente. Veloe é aceita em todas as rodovias pedagiadas e mais de 2.300 estabelecimentos comerciais no país. Foi criada por Banco do Brasil e Bradesco em 2018, como uma unidade de negócios da Alelo. Entre seus principais parceiros estão C6 Bank, BTG+, Digio, Unidas, além de times de futebol. Mensalmente, divulga o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), uma cesta de indicadores sobre mobilidade que força a vocação do negócio em gerar informação relevante e de qualidade para a tomada de decisões. Em 2023, lança a Veloe Go, marca que reúne serviços para pessoas jurídicas. Para ter Veloe e Veloe Go basta solicitar pelo nosso site.

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