O Primeiro-Ministro vai reforçar os laços do Reino Unido com as principais economias mundiais no Rio de Janeiro.
Redação TN Petróleo/AssessoriaA Cúpula do G20 deste ano, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, ocorre num contexto cada vez mais volátil, com a invasão bárbara da Ucrânia por Vladimir Putin completando o milésimo dia nesta terça-feira e um conflito em curso no Oriente Médio.
O Primeiro-Ministro do Reino Unido deve destacar o marco preocupante destes mil dias de guerra, apelando aos países do G20 para irem além e agirem mais depressa em apoio à Ucrânia, salientando "consequências inimagináveis", caso Putin seja bem-sucedido.
Nesta segunda-feira, Sir Keir Starmer se reúne pela primeira vez com o Presidente da China, Xi Jinping, em um momento em que o governo britânico segue em busca de uma relação séria, estável e pragmática com a China - sempre baseada nos interesses nacionais do Reino Unido.
Como dois integrantes permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e detentores de grandes economias, o Primeiro-Ministro vai afirmar que é mais do que justo que o Reino Unido colabore com a China de forma pragmática quando houver áreas evidentes de cooperação mútua, como estabilidade internacional, clima e crescimento econômico.
Ao mesmo tempo, o Premiê será firme quanto à necessidade de manter um diálogo franco sobre temas em que há desacordo, competindo e divergindo quando necessário.
O Primeiro-Ministro Keir Starmer afirmou:
"É do interesse do Reino Unido se envolver com temas do cenário internacional, seja para construir parcerias fortes e frutíferas com os nossos aliados mais próximos ou para sermos francos com aqueles que têm valores diferentes dos nossos.
"A cooperação estreita com as principais economias do mundo é vital para garantir investimentos no Reino Unido e criar os empregos necessários para acelerar o crescimento econômico.
"No momento em que se completam mil dias desde a invasão ilegal da Ucrânia por Putin, farei tudo o que estiver ao meu alcance para apoiar a Ucrânia, que continua a defender corajosamente a sua soberania.
"Sob a minha liderança, o Reino Unido será um ator responsável neste momento de crescente volatilidade no mundo, assegurando, ao mesmo tempo, que a nossa diplomacia seja benéfica para o povo britânico."
Além da União Europeia e da União Africana, o G20 reúne os 19 países com as maiores economias do mundo, que representam 85% do PIB mundial e 75% de todas as trocas comerciais.
O Primeiro-Ministro Keir Starmer vai se concentrar na criação de parcerias que aumentem o crescimento e a segurança interna e externa, fazendo avançar as reformas do sistema financeiro internacional, acelerando a transição climática e o uso de energias limpas, e apoiando o desenvolvimento econômico dos países em desenvolvimento.
Esta é a primeira visita de um Primeiro-Ministro britânico ao Brasil em doze anos. A viagem vai fortalecer as relações do Reino Unido com a principal potência econômica da América Latina e fazer avançar áreas de interesse comum, como o combate às mudanças climáticas, a necessidade de fazer avançar a transição global para economias mais verdes, a proteção dos direitos dos trabalhadores e o fortalecimento da relação comercial. O comércio bilateral entre o
Reino Unido e o Brasil atingiu 11,2 bilhões de libras (mais de 80 bilhões de reais) no ano passado.
A parceria do governo britânico com o Sul Global apoia interesses mútuos, com o Reino Unido ouvindo a experiência de países como o Brasil. Queremos parcerias genuínas e igualitárias com o Sul Global. Em colaboração, Reino Unido e Brasil podem fazer muito para criar crescimento econômico mútuo sustentável, inclusivo e seguro, além de empregos de alta qualidade em ambos os países.
O Brasil também é um parceiro essencial do governo britânico nos esforços globais para enfrentar as mudanças climáticas. Temos uma forte Parceria para o Crescimento Verde e Inclusivo, assinada em 2023, e comprometemos 115 milhões de libras (aproximadamente 800 milhões de reais) com o Fundo da Amazônia. Além disso, seguimos em contato próximo com o governo brasileiro para conectar a COP26, realizada em 2021, em Glasgow, no Reino Unido, à COP30, em Belém, em 2025.
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