P-51

Primeira plataforma totalmente construída no Brasil é batizada em Angra

<P align=justify>Além do presidente da República, estavam presentes a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, o ex-presidente da Petrobras e atual presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra, além de ministros de Estado...

Agência Petrobras
07/10/2008 00:00
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Além do presidente da República, estavam presentes a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, o ex-presidente da Petrobras e atual presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra, além de ministros de Estado e diretores da companhia. A madrinha da plataforma foi a primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva.

A construção da P-51 é um marco no processo de retomada da indústria naval brasileira. Em fevereiro de 2003, pouco depois da posse do presidente Lula, a direção da Petrobras optou por suspender o processo de licitação da P-51 e da P-52, que já estava em andamento, para incluir no edital a exigência de conteúdo nacional mínimo.

A exigência passou a ser adotada em todas as licitações realizadas pela Petrobras desde então, o que permitiu à indústria naval brasileira reestruturar-se de modo a poder atender, hoje, boa parte do volumoso programa de encomendas recentemente anunciado pela Companhia para os próximos anos.

“Depois de 55 anos da atividade no Brasil, temos hoje várias plataformas sendo construídas no País, como política do governo federal e da Petrobras. Na P-51 temos conteúdo nacional de mais de 75% de seus equipamentos e materiais”, afirmou o gerente executivo de Exploração e Produção da Petrobras, José Antônio Figueiredo, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda (6/10). Quando atingir seu pico de produção, no ano que vem, a plataforma contribuirá com quase 10% da produção nacional, destacou.

A P-51 é uma das obras incluídas no Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC). As obras dessa nova plataforma geraram cerca de 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos, contribuindo tanto para o crescimento da indústria nacional quanto para o aumento do volume de empregos no país.


Em 2010, quando atingir sua capacidade operacional máxima, de 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a P-51 será responsável por cerca de 8% da produção nacional de petróleo. A nova unidade integra, também, o Plano de Antecipação da Produção de Gás Natural (Plangás) e será estratégica para o aumento da oferta de gás natural ao mercado brasileiro. 


Além disso, a P-51 faz parte do Plano Diretor de Escoamento e Tratamento (PDET) da Bacia de Campos, sistema logístico estratégico para o escoamento de petróleo e gás produzidos nessa região. Dos 6 milhões de m³ de gás que serão produzidos por dia, uma parte será destinada ao consumo interno da unidade, como combustível para geração elétrica, e o restante será escoado para a terra.  

A P-51 ficará ancorada no campo de Marlim Sul, a uma profundidade de 1255 m e instalada a 150 km da costa. Será interligada a 19 poços (10 produtores de óleo e gás e 9 injetores de água) e produzirá óleo de 22º graus API. A previsão é que ela siga em outubro para a Bacia de Campos e que comece a operar no final deste ano.  

Com investimentos de aproximadamente US$ 1 bilhão, a plataforma foi construída pelo consórcio FSTP (Keepel Fells e Technip) nas cidades de Niterói, Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis, pela Nuovo Pignone, Rio de Janeiro e pela Rolls Royce, em Niterói.  

Dados da P-51:
Localização: campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, a 150 km da costa
Capacidade de produção: 180 mil barris de petróleo por dia
Capacidade de compressão de gás: 6 milhões de m³ por dia
Capacidade de injeção de água: 282 mil barris de água por dia
Geração elétrica: 100 MW (energia suficiente para iluminar uma cidade de 300 mil habitantes)
Lâmina d’água: 1255 m
Poços produtores: 10
Poços injetores: 9
Acomodações: 200 pessoas
Comprimento x Largura: 125 x 110 m
Peso total: 48 mil toneladas

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