Rio Oil&Gas

Previsão de investimento no Comperj aumenta 30%

A previsão de investimento no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) passou de US$ 6,5 bilhões para US$ 8,4 bilhões. O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, explica que a alteração, embora significativa, está dentro de uma margem de erro aceitável, uma v


13/09/2006 03:00
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A previsão de investimento no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj)  passou de US$ 6,5 bilhões para US$ 8,4 bilhões. O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, explica que a alteração, embora significativa, está dentro de uma margem de erro aceitável, uma vez que o projeto inclui inovações tecnológicas.

A previsão de investimento no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) foi aumentada em cerca de 30% e passou de US$ 6,5 bilhões para US$ 8,4 bilhões. O presidente da Petroquisa e gerente executivo de Abastecimento da Petrobras, José Lima de Andrade Neto, explica que a alteração, embora significativa, está dentro de uma margem de erro aceitável, uma vez que o projeto do Comperj pressupõe uma inovação tecnológica.

"As alterações entre as fases um e dois de projetos dessa complexidade costumam ser de menos 10% a mais 35%, de acordo com a experiência mundial. Como o Comperj tem tecnologias inovadoras para uso de petróleo pesado como insumo para a produção de matéria-prima petroquímica, o detalhamento do projeto acabou resultando nessa diferença de preços", justificou o executivo em entrevista durante a Rio Oil&Gas.

Os principais fatores de alteração de preços foram os preços de equipamentos, que conforme foram analisados com maior precisão na fase dois do projeto apresentaram custos mais elevados, além de alterações no projeto em termos de otimização de algumas unidades internas.

O escopo do projeto, entretanto, permanece o mesmo: a Unidade de Petroquímicos Básicos (UPB) irá processar a carga de 150 mil barris de petróleo pesado para a produção de matéria-prima petroquímica. As Unidades Petroquímicas Agragadas (UPAs) utilizaram essas matérias primas para a produção polímeros, que ao final serão processados nas unidades de terceira geração para a fabricação de produtos plásticos de diversas utilidades.

Quanto à estrutura societária, Andrade Neto, confirma a possibilidade da inclusão de novos sócios e informa que praticamente todo os atores do setor petroquímico brasileiro, além de companhias internacionais entraram em contato com a Petrobras visando participar do projeto. No entanto, ainda não há nenhuma definição sobre quais seriam os novos sócios e sequer há uma informação definitiva sobre a participação acionária dos atuais sócios do projeto: a Petrobras, o Grupo Ultra e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O presidente da Petroquisa afirma, entretanto, que o objetivo da companhia é que os sócios participem das unidades de primeira e segunda geração de forma integrada. "Se hoje toda a indústria petroquímica tende à integração, queremos fazer surgir uma empresa o mais integrada possível", resume. A questão da integração pode ser um dos fatores de divergência entre a visão da Petrobras para o projeto e possíveis sócios, uma vez que algumas petroquímicas que procuraram a Petrobras tem interesse em participar de algumas unidades agregadas, mas não na UPB.

Atualmente, o acerto societário é de 50% para a Petrobras e para o Grupo Ultra, com o acompanhamento do BNDES que pode entrar como financiador ou como parceiro acionário por meio do BNDESPar. Do montante de US$ 8,4 bilhões de investimentos, US$ 5,2 bilhões será destinado à unidade principal e US$ 3,2 bilhões.

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