A desvalorização do dólar e as notícias positivas vindas da Europa estimularam as negociações do petróleo e fizeram com que os preços internacionais da commodity encerrassem a sessão de ontem em alta.
Em Nova York, o contrato do WTI para outubro avançou 58 centavos de dólar ontem, para US$ 74,67, enquanto o vencimento de novembro apresentou elevação de 52 centavos de dólar, para US$ 76,37. Em Londres, o Brent para o próximo mês encerrou valendo US$ 78,17, com alta de 43 centavos de dólar, e o contrato para novembro foi cotado a US$ 78,22, com valorização de 35 centavos de dólar no dia.
A aversão ao risco deu uma trégua no pregão de ontem, depois que o governo português obteve sucesso no leilão de títulos da dívida soberana do país, acalmando o mercado que teme más perspectivas com relação às contas públicas dos países europeus mais combalidos pela crise.
Além disso, a Energy Information Administration (EIA), agência oficial de estatísticas de energia dos Estados Unidos, manteve sua previsão de crescimento demanda global por petróleo para este ano, na faixa dos 1,6 milhão de barris por dia. Para o ano que vem, no entanto, a EIA diminuiu suas projeções de crescimento do consumo de petróleo de 1,5 milhão de barris diários para 1,4 milhão.
A redução da previsão para o ano que vem foi em função da queda na estimativa de demanda por parte da China nos próximos anos.