Os preços do petróleo encerraram o pregão de ontem com forte alta, sob influência da redução dos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos. Também voltou a contribuir para a alta da commodity a queda do dólar em relação a outras moedas, sobretudo ao euro.
O contrato do WTI negociado para o mês que vem em Nova York avançou US$ 2,12, terminando o dia cotado a US$ 71,69. O contrato para dezembro fechou a US$ 72,14, com valorização de US$ 2,26. Em Londres, o barril do tipo Brent para novembro fechou a US$ 69,77, com alta de US$ 2,57. O vencimento para o mês seguinte avançou US$ 2,50 e terminou o pregão a US$ 70,54.
Conforme dados divulgados ontem pelo Departamento de Trabalho dos EUA, o número de desempregados na fila do seguro desemprego na última semana caiu para o menor nível desde janeiro. Os novos pedidos diminuíram em 33 mil na semana terminada em 3 de outubro, perante a anterior, para 521 mil.
O euro voltou a se valorizar perante o dólar, após o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, afirmar que a economia da região está submergindo de um período de "queda livre". O BCE manteve a taxa de juro da região em 1% ao ano.
Com o dólar mais desvalorizado, os agentes mostram-se estimulados a aportar recursos em contratos de commodities cotadas na moeda americana. O índice de cotação da divisa perante uma cesta com outras moedas de grande liquidez apontou queda de 0,7% ontem.
Vale notar que na terça-feira o preço do produto caiu por conta do aumento das reservas de gasolina e destilados. Ainda assim, o relatório de estoques apontou recuo nas reservas de cru, ante previsões de nova alta por parte dos analistas.
Fale Conosco
19