Bacia de Santos

Potencial do pré-sal pode ser maior do que o esperado

Novas descobertas mudam perspectivas.

Agência Brasil
13/03/2013 10:02
Potencial do pré-sal pode ser maior do que o esperado Imagem: Divulgação Visualizações: 1110

 

O secretário de Petróleo, Gás e Recursos Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, disse que a expectativa de reserva na área de pré-sal, somente no Campo Bloco Marítimo Bacia de Santos 8 (BM-S-8), é 1 bilhão de barris de óleo. Na avaliação dele, as descobertas que estão sendo feitas mudam as expectativas porque têm as quantidades superiores.
“Há uma série de áreas que foram descobertas e ainda não foram avaliadas. Tenho uma série de áreas que já estão loteadas, que ainda não foram ofertadas e nem descobertas. Mas estão avaliadas e têm um potencial enorme e são áreas bastante significativas”, disse.
Almeida explicou que as descobertas que estão sendo feitas na Bacia de Santos mudam completamente as perspectivas na área, porque são completamente diferentes. “São descobertas que têm uma área pequena, mas uma espessura muito grande. São descobertas que têm 400 metros com óleo e mais 400 metros com óleo em áreas fraturadas em baixo, quer dizer são 800 metros. Isso muda completamente a perspectiva. Essas áreas podem dar até 1 bilhão de barris e você olha na superfície é um chapéu de cozinheiro”, disse.
O secretário acredita que devem haver mais áreas semelhantes à do BM-S-8 na Bacia de Santos. “Deve ter muito mais dessas estruturas na Bacia de Santos do que aquilo originalmente previsto. O que eu quero dizer é que existe um potencial enorme nessa área do pré-sal. Esse potencial vai ser desenvolvido com o tempo. Cada vez que o tempo passa a gente vai tendo surpresas bastante agradáveis, pelo menos assim tem sido até agora e a gente espera que continue”, disse. 
Sobre o etanol, o secretário defendeu uma avaliação do mercado. Segundo ele, o Brasil estimula muito etanol, mas não a qualquer custo. Ele avaliou que a demanda tem crescido em velocidade muito grande e não é um reflexo apenas da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis.
“Não é problema de IPI só. É um problema bom. A população está tendo dinheiro para comprar carro. A população tem dinheiro para comprar gasolina. Tem mais carro na rua, mas acho que faz parte do negócio. É a mesma coisa de falar que vamos aumentar muito o consumo de energia no Brasil. Tudo bem, mas o nosso consumo per capta em comparação ao mundo é muito pequeno. Nós precisamos ter mais consumidores de gasolina. Isso é bom para o país. Significa ter uma população que não estava no mercado e que está entrando no mercado”, disse.
De acordo com o secretário, o governo está tentando criar condições para reduzir custo de produção  de etanol, que para ele, é o grande problema do setor. “O custo de produção de etanol subiu demais, porque a expectativa de preço da gasolina, crescente, nos últimos anos, levou produtor de etanol a pagar um arrendamento de terra o dobro que a soja pagava. Agora a coisa apertou. Acabou as vacas gordas de botar 100 usinas em um ano como foi em 2008. Acabou aquele período. Temos que ser competitivos. Vai ter que entrar o etanol de segunda geração reduzindo custo, vão ter que entrar as canas geneticamente modificadas, resistentes às secas, à floração antecipada, às geadas”, disse.
O secretário disse que, além de um trabalho do governo, baixando imposto, aumentando percentual de mistura e liberando financiamento, é preciso a ação dos produtores reduzindo custo de produção. “As duas coisas têm que acontecer”, explicou.
Pelos cálculos de Almeida, com base na safra atual, a expectativa é registrar um crescimento na produção de etanol entre 10% a 15%. “Para esta safra vamos subir de maneira significativa a produção”.
O secretário participou na terça-feira (12), em um hotel de Copacabana, na zona sul do Rio, de uma conferência do setor de petróleo, organizada pelo departamento responsável pela promoção do comércio internacional e investimento estrangeiro do governo britânico.

O secretário de Petróleo, Gás e Recursos Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, disse que a expectativa de reserva na área de pré-sal, somente no Campo Bloco Marítimo Bacia de Santos 8 (BM-S-8), é 1 bilhão de barris de óleo. Na avaliação dele, as descobertas que estão sendo feitas mudam as expectativas porque têm as quantidades superiores.


“Há uma série de áreas que foram descobertas e ainda não foram avaliadas. Tenho uma série de áreas que já estão loteadas, que ainda não foram ofertadas e nem descobertas. Mas estão avaliadas e têm um potencial enorme e são áreas bastante significativas”, disse.


Almeida explicou que as descobertas que estão sendo feitas na Bacia de Santos mudam completamente as perspectivas na área, porque são completamente diferentes. “São descobertas que têm uma área pequena, mas uma espessura muito grande. São descobertas que têm 400 metros com óleo e mais 400 metros com óleo em áreas fraturadas em baixo, quer dizer são 800 metros. Isso muda completamente a perspectiva. Essas áreas podem dar até 1 bilhão de barris e você olha na superfície é um chapéu de cozinheiro”, disse.


O secretário acredita que devem haver mais áreas semelhantes à do BM-S-8 na Bacia de Santos. “Deve ter muito mais dessas estruturas na Bacia de Santos do que aquilo originalmente previsto. O que eu quero dizer é que existe um potencial enorme nessa área do pré-sal. Esse potencial vai ser desenvolvido com o tempo. Cada vez que o tempo passa a gente vai tendo surpresas bastante agradáveis, pelo menos assim tem sido até agora e a gente espera que continue”, disse.


Sobre o etanol, o secretário defendeu uma avaliação do mercado. Segundo ele, o Brasil estimula muito etanol, mas não a qualquer custo. Ele avaliou que a demanda tem crescido em velocidade muito grande e não é um reflexo apenas da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis.


“Não é problema de IPI só. É um problema bom. A população está tendo dinheiro para comprar carro. A população tem dinheiro para comprar gasolina. Tem mais carro na rua, mas acho que faz parte do negócio. É a mesma coisa de falar que vamos aumentar muito o consumo de energia no Brasil. Tudo bem, mas o nosso consumo per capta em comparação ao mundo é muito pequeno. Nós precisamos ter mais consumidores de gasolina. Isso é bom para o país. Significa ter uma população que não estava no mercado e que está entrando no mercado”, disse.


De acordo com o secretário, o governo está tentando criar condições para reduzir custo de produção  de etanol, que para ele, é o grande problema do setor. “O custo de produção de etanol subiu demais, porque a expectativa de preço da gasolina, crescente, nos últimos anos, levou produtor de etanol a pagar um arrendamento de terra o dobro que a soja pagava. Agora a coisa apertou. Acabou as vacas gordas de botar 100 usinas em um ano como foi em 2008. Acabou aquele período. Temos que ser competitivos. Vai ter que entrar o etanol de segunda geração reduzindo custo, vão ter que entrar as canas geneticamente modificadas, resistentes às secas, à floração antecipada, às geadas”, disse.


O secretário disse que, além de um trabalho do governo, baixando imposto, aumentando percentual de mistura e liberando financiamento, é preciso a ação dos produtores reduzindo custo de produção. “As duas coisas têm que acontecer”, explicou.


Pelos cálculos de Almeida, com base na safra atual, a expectativa é registrar um crescimento na produção de etanol entre 10% a 15%. “Para esta safra vamos subir de maneira significativa a produção”.


O secretário participou na terça-feira (12), em um hotel de Copacabana, na zona sul do Rio, de uma conferência do setor de petróleo, organizada pelo departamento responsável pela promoção do comércio internacional e investimento estrangeiro do governo britânico.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
COP30
Embrapii participa de atividades sobre inovação na indústria
07/11/25
ANP
Combustível do Futuro: ANP fará consulta e audiência púb...
07/11/25
COP30
IBP defende adoção de critérios globais para uma transiç...
06/11/25
Gás Natural
ANP aprova Plano de Ação referente às tarifas de transpo...
06/11/25
Offshore
Descomissionamento é tema estratégico
06/11/25
Meio Ambiente
Equinor e USP iniciam projeto de pesquisa de captura e a...
06/11/25
Resultado
BRAVA Energia registra recorde de receita líquida com US...
06/11/25
Resultado
Vibra registra forte geração de caixa e margens consiste...
06/11/25
Resultado
ENGIE Brasil Energia registra lucro líquido ajustado de ...
06/11/25
Apoio cultural
Transpetro une preservação cultural e desenvolvimento su...
06/11/25
Internacional
Malásia quer se tornar polo global de captura e armazena...
05/11/25
Meio Ambiente
ANP realiza workshop sobre emissões de metano em conjunt...
05/11/25
Combustíveis
Procon Carioca firma parceria inédita com o Instituto Co...
05/11/25
Energia Elétrica
Thopen adquire operação de geração distribuída de energi...
05/11/25
Resultado
PRIO divulga resultados do 3T25 com avanços em Wahoo, Al...
05/11/25
PD&I
Noruega e Brasil lançam nova chamada conjunta de financi...
04/11/25
Descomissionamento
ABPIP realiza segundo workshop com ANP para discutir des...
04/11/25
iBEM26
Evento internacional de energia abre inscrições para ati...
04/11/25
Etanol
UNICA e Cetesb firmam acordo para fortalecer gestão ambi...
04/11/25
OTC Brasil 2025
Petrobras estuda ter centro logístico no Amapá enquanto ...
03/11/25
Pré-Sal
Campo de Búzios atinge produção recorde de 1 milhão de b...
03/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.