<P>O crescimento das exportações levou o Porto de Santos a registrar um aumento recorde de 17,84% em sua movimentação, no primeiro trimestre do ano. Foram 18,42 milhões de toneladas que passaram pelos terminais da região nesses três meses. Somente em março, foi escoado mais de um terç...
A Tribuna - SPO crescimento das exportações levou o Porto de Santos a registrar um aumento recorde de 17,84% em sua movimentação, no primeiro trimestre do ano. Foram 18,42 milhões de toneladas que passaram pelos terminais da região nesses três meses. Somente em março, foi escoado mais de um terço desse volume, 6,64 milhões de toneladas, total histórico para o mês.
A partir desses resultados, a Codesp, estatal que administra o cais santista, prevê que o ano feche com 81 milhões de toneladas, um crescimento de 6,17% sobre os 76,29 milhões de toneladas do ano passado.
Os dados integram o balanço de movimentação mensal da Autoridade Portuária, divulgado na última quarta-feira.
As exportações responderam por 65% das operações no trimestre. Elas registraram um aumento de 13,42% em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre as cargas mais embarcadas, está o já tradicional açúcar. Foram carregadas 2,516 milhões de toneladas, 16,02% a mais. Apesar não liderar a lista de grandes volumes, o álcool teve um aumento de 67,42%, chegando a 384 mil toneladas.
O carvão e o adubo garantiram o crescimento das importações. Nesses três meses, foram descarregadas 827.360 toneladas (25,59% a mais) do combustível fóssil e 809.978 toneladas (uma ampliação de 135,13%) do insumo agrícola.
As operações com contêineres aumentaram 10,71% no trimestre, com 389.245 unidades movimentadas.
O valor das exportações e das importações chegou a US$ 15,5 bilhões, 26,2% da balança comercial brasileira (que até março foi de US$ 59,1 bilhões). Somente as cargas vindas do exterior somaram US$ 6,153 bilhões, 24,4% do total nacional. A maior parte (US$ 1,21 bilhão) foi de produtos de nosso principal parceiro comercial, os Estados Unidos. Em seguida, estão os artigos fabricados na Alemanha (US$ 778,97 milhões) e na China (US$ 692,04 milhões).
Fonte: A Tribuna - SP
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