Golfo do México

Pontos de vazamento de gás são detectados em poço

A Casa Branca informou que foram detectados dois pontos de vazamento de gás no poço de petróleo do Golfo do México responsável pela maior tragédia ambiental dos Estados Unidos. Na última quinta-feira, a empresa British Petroleum (BP) havia estancado pela primeira vez o fluxo de óleo e gás n

Redação/ Agências
20/07/2010 08:58
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A Casa Branca informou que foram detectados dois pontos de vazamento de gás no poço de petróleo do Golfo do México responsável pela maior tragédia ambiental dos Estados Unidos.

Na quinta-feira, a empresa British Petroleum (BP) havia estancado pela primeira vez o fluxo de óleo e gás no local. O vazamento começou a no final de abril após uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, a cerca de 80 quilômetros da costa da Louisiana.

Segundo o porta-voz do governo, Robert Gibbs, testes feitos na estrutura de contenção acusaram aspectos que exigem "atenção especial". O mais grave deles seria um ponto de vazamento localizado a 3 km da abertura principal do poço.

Apesar de pequeno, o vazamento poderia indicar a necessidade de retirada da tampa para evitar que petróleo e gás escapem por outros lugares. Um dos temores é que seja um sinal de que gás ou petróleo estejam contaminando o solo.


Mas o almirante da Guarda Costeira Thad Allen, responsável do governo pela resposta ao desastre, afirmou que esse ponto de vazamento pode não ter relação com a tampa. Ele autorizou a BP a manter o mecanismo de contensão por mais um dia, para que sejam realizados novos testes de pressão.


O segundo ponto foi detectado na própria tampa e já era esperado. Desde que foi implantado, o mecanismo era considerado provisório. Além disso, a substância das "bolhas" que estão saindo é desconhecida. A BP informou que pode se tratar de nitrogênio, e não gás natural, o ocorreria "naturalmente", ou seja, não seria consequência do estancamento.


Impacto. A ONG ambientalista Greenpeace anunciou ontem que um de seus navios, o Artic Sunrise, vai participar de uma expedição de três meses com o objetivo de documentar o impacto do desastre na vida marinha da região. "Precisamos saber o verdadeiro impacto dessa catástrofe na natureza, assim como as razões de ter ocorrido, para que isso não se repita", afirmou em comunicado o diretor do Greenpeace nos Estados Unidos, Philip Radford.


O vazamento é considerado o pior desastre ambiental da história americana, atingindo cindo Estados. O governo calcula que tenham sido despejados entre 5,7 milhões a 9,5 milhões de litros de petróleo por dia nas águas do Golfo do México.
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