P-51

Plataforma de petróleo será construída no Rio de Janeiro

Foi confirmado nesta sexta-feira (26/03) a construção da plataforma P-51 no estado do Rio, no estaleiro Brasfells, em Angra dos Reis. O casco, de 14 mil toneladas, será construído na empresa Nuclep e proporcionará cerca de 2 mil empregos diretos. Os quatro flutuadores, as colunas e parte da est


31/03/2004 03:00
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Foi confirmado nesta sexta-feira (26/03) a construção da plataforma P-51 no estado do Rio, no estaleiro Brasfells, em Angra dos Reis. O casco, de 14 mil toneladas, será construído na empresa Nuclep e proporcionará cerca de 2 mil empregos diretos. Os quatro flutuadores, as colunas e parte da estrutura superior da plataforma também poderão ser construídos na Nuclep e depois montados no casco definitivo, em Angra dos Reis.
O presidente da Nuclep, Jayme Cardoso, destacou a importância deste acontecimento para empresa, que encontrava-se com cerca de 90% de ociosidade. O governo do Rio participou da concepção inicial do projeto, demonstrando sua viabilidade técnica. O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, destacou a sensibilidade da Petrobras em atender ao pleito do governo do Rio e informou que a governadora Rosinha Matheus, deverá assinar decreto instituindo o incentivo fiscal nas próximas semanas, de maneira que a Petrobras possa assinar os contratos ainda no mês de abril.
A construção do casco atende a uma sugestão da Governadora ao Presidente Lula, em dezembro último, durante a assinatura do contrato para construção da P-52. A plataforma é similar a esta e terá o seu casco construído em Cingapura. "Na ocasião a Governadora lançou um desafio tecnológico, de que se construísse este sistema no país, comprometendo-se o Estado a dar incentivo fiscal para viabilizar tal operação", lembrou Victer.
O projeto da P-51 viabilizará a revitalização da Nuclep, será gerador de mais 2.500 empregos no Estaleiro Brasfells, em Angra dos Reis. Além disso, os acionistas internacionais do consórcio Fells Setal firmaram compromisso com o governo do Rio de subcontratar parte das obras em Niterói, fazendo um equilíbrio na geração de empregos em outra região do Estado.

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