<P>O plano apresentado para o Porto de Santos estabelece os procedimentos a serem adotados caso haja uma suspeita de o navio estar contaminado com o vírus da gripe aviária. Neste caso, o comandante da embarcação terá de notificar a agência de navegação, que por sua vez repassará a informaç...
A TribunaO plano apresentado para o Porto de Santos estabelece os procedimentos a serem adotados caso haja uma suspeita de o navio estar contaminado com o vírus da gripe aviária. Neste caso, o comandante da embarcação terá de notificar a agência de navegação, que por sua vez repassará a informação ao posto local da Anvisa.
Caberá à Vigilância Sanitária verificar se realmente o navio poderá atracar. Se não, o cargueiro deverá seguir para uma área de fundeio sanitário (definida pela Marinha).
Usando o devido Equipamento Especial de Proteção (EPI, com máscara, luvas, avental, protetor de pé), duas equipes — uma sanitária, da Anvisa, e outra médica, contatada pela agência de navegação — subirão a bordo para tratar do doente.
Se a suspeita de contaminação por gripe aviária for confirmada, o paciente será transferido ao hospital de referência — em Santos, definido no plano como sendo o Guilherme Álvaro. Vale destacar que o traslado terá de ser feito em um ambiente de assepsia, com todas os presentes usando os EPIs.
A Anvisa decidirá se o navio ficará no porto e o que fazer com o restante da tripulação.
De acordo com o representante da SEP no Plano de Contingência contra a Gripe Aviária, Antônio Maurício Ferreira Netto, hoje o fluxo de informação nos portos quando ocorre alguma evento a bordo já é esse, mas faltava ‘‘mais articulação’’, ora proposta no plano.
‘‘A grande questão é não segurar esse paciente no porto. Levá-lo o mais rapidamente possível para o Guilherme Álvaro. Todas as pessoas que irão lidar com ele têm de estar treinadas’’, explicou o professor Samuel Goihman, da Unifesp, um dos responsáveis pela elaboração do plano.
Por exemplo, os tripulantes provenientes de áreas afetadas terão de passar por scanners — a serem comprados pela Receita Federal — para entrar no porto. Os equipamentos irão conferir se os estrangeiros portam ou não produtos orgânicos do navio ou aves em suas bagagens. Assim como os EPIs e as autoclaves, os scanners serão adquiridos através de licitação.
Fonte:A Tribuna
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