<P>A Petroquímica Suape, empresa liderada pela Petroquisa e que implantará uma fábrica de US$ 500 milhões em Suape, vai fazer as primeiras encomendas de equipamentos no início de 2007. A empresa já fez o estudo de impacto ambiental - que está sendo analisado pela CPRH - e deve ter o terreno e...
Jornal do Commercio - PEA Petroquímica Suape, empresa liderada pela Petroquisa e que implantará uma fábrica de US$ 500 milhões em Suape, vai fazer as primeiras encomendas de equipamentos no início de 2007. A empresa já fez o estudo de impacto ambiental - que está sendo analisado pela CPRH - e deve ter o terreno entregue por Suape até o final do mês. Além do alto investimento inicial, a empresa deve gerar 3,5 mil empregos na sua construção.
O empreendimento vai fabricar o ácido tereftálico (PTA) que é matéria-prima para a resina PET e para o fio de poliéster (POY). Pernambuco tem uma fábrica de resina PET que é a da Mossi & Guisolfi (M&G) e vai ganhar uma fábrica de fios de poliéster numa parceria do grupo Citene (60%) com a própria Petroquisa (40%). A empresa continua com o interesse de contar com a M&G como sócia para a fábrica de PTA, mas mesmo que isso não aconteça, acha difícil a empresa comprar a matéria-prima de outra unidade.Vamos ter escala, produtividade e logística. E ninguém rasga dinheiro, afirma o executivo da Petrobras Richard Ward, um filho de inglês e que já trabalhou em Suape a serviço da Petrobras na década de 90.
Segundo o executivo, assim que a licença ambiental for concedida, eles esperam iniciar a terraplenagem do empreendimento ainda no primeiro trimestre de 2007. E já vai ser nesse período que as primeiras grandes compras de máquinas serão feitas. Equipamentos como reatores e compressores demoram muito para serem entregues, com um prazo de 20 meses. Por isso vamos adiantar estas encomendas e talvez até dar um jeito de receber antes, pagando adiantado, afirmou.
O PTA é um pó que pode ser exportado via contêiner. E este é um dos objetivos da Petroquímica Suape. Queremos também usar a competitividade de Suape para exportar o produto. A demanda para o PTA é elevada e tende a crescer no Brasil. Já vamos partir com a produção vendida, garante. Na américa do Sul não há nenhuma empresa de PTA de grande porte. A de São Paulo hoje é de 250 mil toneladas por ano e a daqui poderá chegar a até 600 mil, diz.
A previsão é que a empresa comece a operar no segundo semestre de 2009 e que funcione 24 horas. Serão 24 meses de obras físicas e 500 empregos gerados na operação da fábrica. A planta funcionará ao lado da futura refinaria e até mesmo alguns equipamentos e instalações serão compartilhados.
Por ser uma empresa mista, a contratação dos profissionais se dará por seleção simples, em vez de concurso público para a Petrobras. Segundo o executivo da empresa, uma das principais vantagens do empreendimento chegar para Pernambuco é a atração de plantas do mesmo segmento. Onde uma petroquímica se instala, outras empresas chegam. É assim em toda a parte, afirma Ward.
Fonte: Jornal do Commercio - PE
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