Estudo

Petroquímica pode atrair R$ 65 bilhões para o Rio de Janeiro

Estudo “Potencial do gás natural: um novo ciclo para a petroquímica no Rio de Janeiro”, produzido pela Firjan SENAI, foi lançado em evento na federação

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
24/06/2022 18:36
Petroquímica pode atrair R$ 65 bilhões para o Rio de Janeiro Imagem: Divulgação Visualizações: 1300 (0) (0) (0) (0)

A oportunidade de desenvolver novas indústrias petroquímicas no território fluminense a partir do gás natural do pré-sal, processado no estado, possibilitará uma atração de investimentos de mais de R$ 65 bilhões. Somente para viabilizar as infraestruturas de escoamento e tratamento de gás natural potenciais, 180 mil postos de trabalho diretos e indiretos podem ser demandados.

O principal efeito na economia esperado é a redução do déficit da balança comercial do país em produtos petroquímicos e da indústria de fertilizantes. O levantamento desses dados faz parte de um estudo aprofundado realizado pela Firjan SENAI e está disponível na publicação “Potencial do gás natural: um novo ciclo para a petroquímica no Rio de Janeiro”. O lançamento, em 23/06, contou com a presença de empresários e players de mercado.

Para baixar o estudo “Potencial do Gás Natural: Um Novo Ciclo para a Petroquímica no Rio de Janeiro” acesse o link  https://bit.ly/3xOwWBA

“Reverberar esse trabalho aos investidores potenciais para trazer investimento para o nosso estado será um de nossos desafios. O Brasil explorou petróleo; entretanto, não desenvolveu o suficiente no refino e nos produtos petroquímicos. Temos agora essa missão, já que asseguramos a matéria-prima”, declarou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

Para Isaac Plachta, presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro (Siquirj) e presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan, esses investimentos são um passo importante rumo à reindustrialização fluminense. As aplicações vão desde: amônia (adubos agrícolas), metanol (solvente/combustível), passando por polietileno (filmes para embalagens, revestimentos de fios para cabos, embalagens e sacos plásticos), até polipropileno (copos plásticos, potes de cozinha, seringas).

“O estado do Rio é responsável por 80% da produção de petróleo do Brasil e 60% do gás natural do país. Por isso, investir no gás natural e na indústria química é investir no nosso estado”, destacou. Não obstante, o estudo aponta que o Brasil é importador líquido de produtos petroquímicos e de fertilizantes (amônia e ureia).

Eduardo Ermakoff, engenheiro da equipe de Inteligência de Mercado do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ressaltou a importância da indústria petroquímica como âncora de demanda do gás natural. “Numa projeção a longo prazo, as indústrias consumirão 42 milhões de m3 de gás por dia em 2040. Dessa forma, precisamos repensar logo a cadeia de suprimentos”, assinalou.

Heloisa Borges, diretora de Estudos de Pesquisa Energética (EPE), corrobora a mesma avaliação: “O crescimento da demanda de gás natural no Brasil pode ocorrer a partir da indústria petroquímica. Isso porque é geradora efetiva de emprego e renda, como também propulsora de uma longa cadeia na economia, criando oportunidades indiretas, além de ser importante fonte de arrecadação de tributos. No Brasil, há quatro polos petroquímicos de primeira geração, um deles localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Enfatizo que o estado do Rio de Janeiro se encontra em uma posição favorável e estratégica”.

“Existe um potencial de alavancar o desenvolvimento econômico fluminense a partir da petroquímica, já que contamos com hubs de gás natural existentes e potenciais no nosso estado. Temos a oportunidade de melhorar o aproveitamento do gás natural. Precisamos trabalhar para continuar avançando no ambiente de negócios e estabelecer as regras do mercado livre de gás natural, além de colocar em ação o plano estadual de fertilizantes”, complementou Thiago Valejo, gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, que apresentou o estudo e vislumbra um potencial de incremento três vezes superior na capacidade de escoamento de gás no estado com a implantação das plantas industriais.

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