Dow Jones Newswires
Os futuros de petróleo operam em alta considerável nesta manhã, mantendo a tendência vista durante a madrugada, após o Goldman Sachs afirmar que o mercado global da commodity "provavelmente entrou em déficit em maio", marcando o início de seu reequilíbrio físico.
Segundo o Goldman, recentes cortes em grandes países produtores, como Canadá e Nigéria, levaram o mercado à situação de déficit.
O Goldman tem sido um dos bancos mais pessimistas em relação ao preço do petróleo. Apesar de esperar alta nas cotações da commodity no segundo semestre, a US$ 50 por barril, o banco acredita que o preço recuará para US$ 45 por barril no primeiro trimestre de 2017, uma vez que produtores de baixo custo deverão levar o mercado de volta ao superávit.
O Goldman também elevou sua projeção para o aumento da demanda mundial por petróleo em 2016, de 1,2 milhão de barris para 1,4 milhão de barris diários.
Para o Barclays, o principal motivo por trás dos ganhos do petróleo é justamente a demanda, em vez da oferta, e o consumo da China e Índia tem favorecido as cotações.
Às 7h49 (de Brasília), o WTI para junho negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subia 1,90%, a US$ 47,09 por barril, enquanto o Brent para julho avançava 2,01% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 48,79 por barril.
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