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Petróleo opera em baixa, ainda com decepção após encontro da Opep

Dow Jones Newswires, 29/05/2017
29/05/2017 12:51
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O petróleo opera com sinal negativo na manhã desta segunda-feira, com investidores ainda desapontados com a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outras nações produtoras. Na semana passada, as autoridades reunidas em Viena, sede da Opep, decidiram manter o corte na produção no mesmo nível, sem ampliá-lo.

O petróleo Brent para agosto caía 0,42%, a US$ 52,29 o barril, na plataforma ICE, às 7h27 (de Brasília). O contrato do WTI para julho, por sua vez, recuava 0,40%, a US$ 49,60 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Feriados na China, no Reino Unido e nos Estados Unidos faziam com que o volume de negociações fosse menor, no dia de hoje.

Na quinta-feira, os futuros de petróleo recuaram quase 5%, após o acordo da Opep estender por nove meses o corte na produção, mas sem ampliá-lo. Investidores apostavam que os cortes poderiam ser mais severos. O mercado recuperou parte das perdas depois disso, encerrando na sexta-feira em alta de cerca de 2%.

"Para a próxima semana, o mercado ainda está digerindo a decisão da Opep de adotar a decisão mais fácil e estender o corte por mais nove meses", afirmou Edward Bell, analista do banco Emirates NDB, sediado em Dubai. "Eu acho que havia certa expectativa do lado do investidor de que algum tipo de surpresa positiva tivesse surgido da reunião, mas isso não ocorreu."

O banco de investimentos RBC afirmou que a extensão no corte da oferta resultaria em um piso de pouco mais de US$ 50 o barril para o preço. No prazo mais longo, o banco segue otimista sobre o WTI, prevendo que ele caminhe para a faixa de US$ 60 o barril, conforme ocorra um equilíbrio maior entre oferta e demanda, no segundo semestre.

Um potencial catalisador de curto prazo para mais ganhos poderia ser o dado de estoques dos EUA. Eles têm recuado há mais de um mês, segundo dados do governo, o que é um bom sinal para investidores em busca de sinais de que o mercado se reequilibra, após anos de excesso de oferta. Há, porém, o risco de que se os preços aumentem e países mais frágeis financeiramente deixem de cumprir os cortes na produção combinados na semana passada na reunião da Opep. "A questão, portanto, é quanto tempo a Opep será capaz de manter seu alto nível de disciplina com cortes de produção", afirmou o Commerzbank em nota.

 

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