Os contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em alta e superaram a marca de US$ 82 pela primeira vez desde maio, ignorando indicadores econômicos desestimulantes divulgados nos Estados Unidos e que afetaram negativamente outros mercados. O avanço do petróleo foi sustentado pela fraqueza do dólar, o que torna o petróleo mais atraente a detentores de outras moedas, e pela expectativa de que os estoques norte-americanos da commodity diminuirão por conta de uma tempestade tropical que atingiu o Golfo do México no mês passado.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato de petróleo para entrega em setembro fechou em alta de US$ 1,21, ou 1,49%, a US$ 82,55 por barril. É o valor de fechamento mais elevado desde 4 de maio. No mercado eletrônico ICE, o petróleo subiu US$ 1,86, ou 2,30%, fechando em US$ 82,68.
O mercado de petróleo ignorou os dados negativos sobre o mercado de habitação e o setor manufatureiro nos Estados Unidos, sugerindo uma diminuição do ritmo da economia, apesar de os preços das ações e de outras commodities, inclusive o cobre, terem experimentado queda depois da divulgação dos números, hoje pela manhã. As informações são da Dow Jones.