Valor Econômico/Ag.
As principais bolsas mundiais fecharam desencontradas na sexta-feira, com algumas boas notícias corporativas de um lado, e alguns dados macroeconômicos preocupantes de outro. Alguns índices subiram e outros desceram, dependendo das ações mais negociadas.
Nos Estados Unidos, as ações mais tradicionais do mercado subiram, impulsionadas por uma alta de mais de 13% das ações da farmacêutica Merck - com a notícia de que o antiinflamatório Vioxx deve voltar a ser vendido -, mas os papéis do setor de tecnologia registraram perdas. Preocupações com inflação e os altos preços do petróleo também pesaram, mas tiveram como contraponto os ganhos de papéis de companhias petrolíferas.
O Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, terminou o dia com leve alta de 0,29%, a 10.785 pontos, mas fechou a semana com queda de 0,10%. O Standard & Poor´s 500 ficou praticamente estável, com oscilação negativa de 0,07%, a 1.201 pontos, e na semana caiu 0,31%. Já o Nasdaq, índice do setor de tecnologia, recuou 0,13%, a 2.058 pontos, e perdeu 0,87% na semana.
O Índice de Preços ao Produtor nos EUA teve elevação maior que a esperada em janeiro, indicando o ritmo mais rápido dos últimos seis anos, o que fez aflorar preocupações com alta da inflação e das taxas de juros americanas. O mercado financeiro dos EUA fecha hoje por conta do feriado do Dia do Presidente.
As bolsas da Europa foram pressionadas para baixo pelas preocupações com futuros aumentos dos juros, mas a alta do petróleo, cotado a US$ 48,35 por barril, ajudou as ações das petrolíferas, que ajudaram conter perdas. Em Londres, o índice FTSE-100 ficou estável, em 5.057 pontos. Em Frankfurt, o DAX teve queda de 0,23 %, a 4.359 pontos. Em Paris, o CAC-40 subiu 0,59%, a 4.029 pontos.
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