Plataformas

Petrobras tenta manter P-55 e P-57 no Brasil

<P>A Petrobras avalia uma maneira de manter no Brasil a construção das plataformas P-55 e P-57. A afirmação é do diretor da Área de Serviços da estatal, Renato Duque. Segundo ele, técnicos da empresa estudam formas de baratear os equipamentos, orçados em mais de US$ 3 bilhões. O alto custo...

O Estado de S.Paulo
27/02/2007 00:00
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A Petrobras avalia uma maneira de manter no Brasil a construção das plataformas P-55 e P-57. A afirmação é do diretor da Área de Serviços da estatal, Renato Duque. Segundo ele, técnicos da empresa estudam formas de baratear os equipamentos, orçados em mais de US$ 3 bilhões. O alto custo causou a suspensão da licitação aberta pela companhia.

Na semana passada, fonte da empresa havia revelado que a empresa poderia, inclusive, rever sua estratégia de garantir conteúdo nacional mínimo na construção. A possibilidade foi afastada ontem por Duque. “Acreditamos que a estratégia de contratar a maior parte dos equipamentos e serviços no Brasil é eficiente, tanto que as duas últimas plataformas construídas tiveram conteúdo nacional acima do mínimo exigido pela empresa”.

Segundo ele, entre os “esforços” que a Petrobrás se dispõe a fazer está a redução da capacidade produtiva das plataformas, hoje prevista em 180 mil barris por dia, além de alterações nos projetos técnicos. Outra possibilidade seria a aquisição no mercado internacional de um casco navio petroleiro usado, para ser convertido em plataforma.

Pelo projeto inicial, ambas as plataformas teriam cascos novos. Hoje, apenas a P-55 mantém o projeto original. Duque acredita que a P-57 poderia ser convertida a partir de um navio e reduzir pela metade o custo. O menor preço apresentado na licitação foi de US$ 1,6 bilhão, do Consórcio Atlântico Sul (que reúne os grupos Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, as empresas Aker-Promar e Samsung), de Pernambuco. No caso de esta ser a opção mais viável, existem poucas chances de a conversão ser feita no Brasil, já que hoje somente o estaleiro Sermetal, no Rio de Janeiro, teria área disponível para obra.

Uma alternativa estudada pela Petrobrás é oferecer um canteiro de obras em Suape (PE) para que a conversão seja realizada. A estatal já planejava licitar esse canteiro para construir um segundo dique seco, como fez no Rio Grande do Sul. A empreitada deve ficar com a Camargo Correa, segunda colocada na licitação do primeiro dique. “O que podemos reiterar é que a Petrobrás continua fiel à sua estratégia de contratar a maior parte dos serviços no Brasil, já que isso tem se demonstrado competitivo e eficiente em prazos e preços”, avaliou Duque.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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