Prominp

Petrobras revitaliza indústria naval da Bahia

<P>Nesta segunda-feira (30), às 9h30, com a presença do Governador Jaques Wagner, será realizada no canteiro de São Roque do Paraguaçu, no município de Maragojipe, a aula inaugural dos cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Os cursos v...

Agência Petrobras
30/03/2009 00:00
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Nesta segunda-feira (30), às 9h30, com a presença do Governador Jaques Wagner, será realizada no canteiro de São Roque do Paraguaçu, no município de Maragojipe, a aula inaugural dos cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). Os cursos vão habilitar cerca de 1.200 profissionais para trabalhar na construção das plataformas P-59 e P-60 da Petrobras.

As vagas são destinadas aos habitantes de Maragojipe e municípios vizinhos, como Cachoeira, São Félix, Nazaré, Itaparica, Vera Cruz, Salinas da Margarida, Jaguaripe, Santo Antônio de Jesus, Saubara, entre outros.

Segundo Artenildo Farias, gerente setorial do canteiro de São Roque, a possibilidade de implantação de um novo Polo Naval no Recôncavo Baiano fez com que a Petrobras avaliasse a necessidade de preparar uma massa de profissionais para atender às demandas das obras que estão previstas para serem realizadas na região este ano. Com o objetivo de qualificar a mão-de-obra para atender a essas futuras demandas – entre as quais estão os projetos de construção das plataformas P-59 e P-60, já em andamento no Canteiro de Obras da Petrobras em São Roque do Paraguaçu – o Prominp ofereceu, em seu último processo seletivo, 1.200 vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional para os moradores dos municípios circunvizinhos à Maragojipe.

“Para acomodar os alunos aprovados a Petrobras construiu, nas instalações de São Roque, uma estrutura com capacidade para 160 alunos por turno, além de laboratório, auditório, almoxarifado, sala de professores, sala de reunião, sanitários e área de convívio”, informa Artenildo. Segundo ele, os custos para implementação deste espaço atenderam ao prazo estipulado pela coordenação do Prominp e foram reduzidos em cerca de 55%, graças ao uso de materiais reaproveitáveis disponíveis no próprio Canteiro, aquisição e montagem dos novos materiais e equipamentos, além da utilização de mão-de-obra própria e em parceria com o Consórcio Rio Paraguaçu, empresa detentora dos contratos para a construção das plataformas P-59 e P-60.

“As instalações edificadas para os cursos do Prominp no Canteiro de São Roque do Paraguaçu representarão não apenas o início de mais um ciclo de cursos  de  qualificação  do  Programa, mas, sobretudo, um marco para o desenvolvimento socioeconômico  da  população  local  e  para a geração de emprego e renda na região”, afirma Artenildo. Para a qualificação dos alunos, o Prominp conta com a parceria do SENAI/Bahia. Os cursos oferecidos são: montador  (1 turma), mecânico ajustador (1turma), soldador de estrutura (16 turmas), soldador de tubulação (8 turmas), pintor (7 turmas), mecânico montador (4 turmas), caldeireiro (17 turmas), encanador (8 turmas), lixador (8 turmas).

Vantagens do canteiro

Com 400 mil metros quadrados de área industrial, e dotado de uma infra-estrutura capaz de oferecer uma série de vantagens para o desenvolvimento de empreendimentos de grande porte, o canteiro de São Roque, pertencente à Petrobras, está reativando a indústria naval baiana e gerando emprego e renda no Recôncavo baiano. Em setembro de 2008, foi assinado um contrato para a construção de duas plataformas auto-elevatórias no local, a P-59 e a P-60, com investimentos da ordem de R$1,7 bilhão. Existem também projetos de reforma das plataformas Petrobras III e XIV, além da construção do complexo de unidades que atenderão os campos marítimos de Camorim e Dourado, em Sergipe.

Segundo Darcles Andrade, gerente regional de Comunicação da Petrobras no Nordeste, serão criados 1.000 novos empregos e haverá incremento de impostos para o estado. “São Roque do Paraguaçu está voltando a ocupar o lugar de destaque que sempre foi seu na história da exploração de petróleo no Brasil, diz Darcles. Daqui partiram as estruturas fundamentais da primeira fase de exploração da Bacia de Campos”, acrescenta Artenildo, informando que o canteiro voltou à ativa com a construção de obras como a plataforma de Peroa-Cangoá, produtora de gás no Espírito Santo, PRA-1, implantada recentemente na Bacia de Campos (RJ), e a Plataforma do Campo de Manati, já instalada em Cairu (BA). “O canteiro é uma opção para a construção de estruturas offshore da Petrobras, devido à demanda elevada de construções navais no país e a oferta limitada de estaleiros e canteiros de obras”.

A retomada das atividades do canteiro de São Roque não foi gratuita. Em sintonia com o Governo Federal, a Petrobras está empenhada em viabilizar projetos que valorizem a mão-de-obra nacional. “Temos toda a infra-estrutura necessária para construir plataformas aqui”, assegura Darcles Andrade, gerente de Comunicação Institucional da Petrobras no Nordeste. Além das dimensões que permitem a construção das matrizes de equipamentos da indústria petrolífera, São Roque está localizado nas proximidades da Baía de Todos os Santos, às margens do Rio Paraguaçu, cujo calado é de aproximadamente 10 metros, possibilitando o atracamento de navios e balsas de grande porte.

Perto do canteiro, numa área de 45 mil metros quadrados, a Petrobras construiu também uma Vila Residencial com capacidade para hospedar 200 funcionários em visita ou a serviço da empresa e uma Vila de Alojamentos de 45 mil metros quadrados com capacidade para hospedar 1000 trabalhadores das empresas contratadas. As vilas possuem área verde e uma infra-estrutura de lazer.  Segundo o gerente, as carências de acomodações no município de Maragogipe obrigavam os funcionários a fazer deslocamentos diários de Salvador para a Ilha de Itaparica, ocasionando desgaste físico e perda de tempo. “Por isso a Petrobras decidiu investir na construção dessa Vila, implantando um regime de trabalho semelhante ao realizado nas plataformas”.

Base de apoio à frota de balsas da Petrobras, São Roque funciona também como área de transbordo de cargas e equipamentos. Há no local um heliporto para pouso ocasional de helicópteros, oficinas equipadas com pontes rolantes, armazéns,  almoxarifados, espaço a céu aberto para armazenamento de materiais e equipamentos, estação de armazenamento de óleo, estações de energia e vias de acesso para grandes veículos.
 

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