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Petrobras revisa meta de produção e enfrenta problemas em Golfinho

A Petrobras anunciou a adoção de um novo método para estabelecer sua meta de produção nacional de óleo e gás natural. Segundo o diretor-Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, a estatal vai trabalhar com uma espécie de folga, adotando uma margem de segurança de 2,5% pa

Redação/Agências
14/05/2008 13:21
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A Petrobras anunciou a adoção de um novo método para estabelecer sua meta de produção nacional de óleo e gás natural. De acordo com o  diretor-Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, a estatal resolveu trabalhar com uma espécie de folga, adotando uma margem de segurança de 2,5% para mais ou para menos. Dessa forma, a empresa espera estar melhor preparada para enfrentar possíveis surpresas no decorrer do trabalho. O novo método vale para 2008, cuja meta é de 1,95 milhão de barris/dia.

 

Barbassa explicou que esta nova estimativa leva em conta problemas operacionais enfrentados pela companhia no primeiro trimestre de 2008, como os atrasos na produção das plataformas P-52 e P-54, cujo pico acabou sendo adiado para o segundo semestre do ano. Além disso, a estatal enfrenta dificuldades em relação à manutenção da pressão do reservatório do Campo de Golfinho, na Bacia de Santos, o que está impedindo um melhor desempenho de produção naquela área.

 

Segundo técnicos da Petrobras, Golfinho apresenta problemas com excesso de água, o que reduz a capacidade de produção de óleo. Por conta disso, a FPSO Capixaba, plataforma flutuante que opera no local, deve ser transferida para o Campo de Cachalote e Baleia Franca, na costa capixaba, com implantação prevista para meados de 2010. De acordo com as mesmas fontes, a Capixaba vem produzindo apenas 30 mil barris por dia, apesar de ter uma capacidade instalada de até 100 mil barris/dia. O mesmo problema também estaria sendo enfrentado pela outra FPSO instalada em Golfinho, a Cidade de Vitória.

 

Barbassa ressaltou, porém, que esse quadro será revertido, e que as perspectivas são positivas para os próximos meses, lembrando que até o fim do ano duas plataformas, P-51 e P-53, entrarão em operação, cada uma com capacidade de produção de 180 mil barris/dia. À produção destas duas plataformas deve juntar-se, até o fim do ano, o aumento de produção no desenvolvimento do Campo de Jabuti, somando mais 100 mil barris/dia e totalizando um acréscimo de 460 mil barris/dia à produção da estatal.

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