Rio Oil & Gas 2022

Petrobras prevê aumentar em mais de três vezes capacidade de produção do campo de Búzios até 2030

Previsão é que potencial de produção do campo salte de 600 mil bpd para 2 milhões de bpd até final da década

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
28/09/2022 20:21
Petrobras prevê aumentar em mais de três vezes capacidade de produção do campo de Búzios até 2030 Imagem: Divulgação Visualizações: 952 (0) (0) (0) (0)

Na foto: Os gerentes gerais de Búzios, da Petrobras, Jaime Naveiro e Thiago Coutinho,

 

A Petrobras prevê aumentar em mais de três vezes a capacidade instalada de produção do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, até o final da década. A projeção é que esse volume salte dos atuais 600 mil barris de petróleo por dia (bpd) – com quatro plataformas operando hoje - para 2 milhões de bpd - com a entrada de mais sete unidades operando no ativo até 2030. Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo em volume e em potencial de produção, com baixo custo de extração, além de ser reconhecido internacionalmente como polo de desenvolvimento de tecnologias disruptivas em águas ultraprofundas.
 
Esses foram alguns dos destaques das palestras apresentadas pelos gerentes gerais de Búzios, da Petrobras, Jaime Naveiro e Thiago Coutinho, nesta quarta-feira (28/9), na Rio Oil and Gas 2022, que acontece no Boulevard Olímpico, zona portuária do Rio de Janeiro, até quinta-feira (29/9). “Para o campo de Búzios, temos atualmente sete plataformas em fase de construção ou em contratação. O FPSO Almirante Barroso (quinta unidade) está, neste momento, navegando rumo ao Brasil para terminar a etapa de comissionamento. O FPSO Almirante Tamandaré (sexta unidade) está em fase de construção avançada, com o casco já flutuando e em comissionamento. As P-78 e P-79 estão em etapa inicial de construção - e já assinamos o contrato de construção das P-80 (em agosto) e P-83 (hoje). Nossa expectativa é assinarmos o da P-82 em breve”, afirmou Naveiro.
 
O campo de Búzios é caracterizado também pelo baixo índice de emissões de carbono por barril de óleo equivalente produzido – está no primeiro quartil da indústria. “Nosso último recorde no campo foi de 616 mil bpd, batido em julho deste ano. Quando olhamos para frente, há expectativa que Búzios alcance 33% de participação na produção da Petrobras no fim de 2026. Ao final da década, a contribuição será ainda mais significativa, à medida que as plataformas entrem em operação e tenham seu ramp up  (evolução da produção) com a entrada de novos poços, atingindo seu pico de produção”, complementou ele.
 
Thiago Coutinho falou sobre a importância da tecnologia para os resultados de Búzios e destacou o prêmio internacional concedido pela OTC (Offshore Technology Conference – considerado o Oscar do setor) à Petrobras, em 2020, em reconhecimento às inovações concebidas para a primeira fase de desenvolvimento desse ativo. “As tecnologias que adotamos estão sempre atreladas aos desafios do campo. Na segunda fase de desenvolvimento de Búzios, nosso desafio é incorporar novas tecnologias compatíveis com o potencial do campo. Vamos instalar, por exemplo, uma nova geração de plataformas, capazes de produzir até 225 mil bpd e 12 milhões de m3 de gás, capturando todo valor do reservatório”, disse Coutinho.

Além disso, a Petrobras prevê instalar poços com maior diâmetro de 7 5/8", a partir do projeto Búzios 6 (P-78),  compatíveis com as grandes vazões da jazida – com foco em redução de custos, sem abrir mão da segurança. Em paralelo, a companhia vem desenvolvendo o novo conceito de plataformas equipadas com tecnologias para redução de emissões de carbono, com destaque para o sistema de flare fechado nas novas unidades, entre outras inovações. Numa visão de futuro, a empresa prevê adotar o conceito de IOT (Internet das Coisas) capaz de conectar não só todos os equipamentos a bordo de uma plataforma, mas também os profissionais, ampliando a segurança e a redução da exposição das pessoas ao risco. 

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