A Petrobras participa, de 3 a 6 de maio, em Houston, Texas, da Offshore Technology Conference (OTC), principal evento da indústria de petróleo offshore no mundo. Na edição 2010 da OTC, a Petrobras destaca sua experiência no desenvolvimento e aplicação de tecnologias em águas profundas e ultr
Agência PetrobrasA Petrobras participa, de 3 a 6 de maio, em Houston, Texas, da Offshore Technology Conference (OTC), principal evento da indústria de petróleo offshore no mundo. Na edição 2010 da OTC, a Petrobras destaca sua experiência no desenvolvimento e aplicação de tecnologias em águas profundas e ultraprofundas. Em 2009, a OTC reuniu mais de 67 mil pessoas e cerca de 2.500 empresas de 38 países.
Amanhã (4/5), às 14h (16h pelo horário de Brasília), o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o presidente da Petrobras America, Orlando Azevedo, e o gerente executivo da área de Exploração e Produção para o Pré-Sal, José Miranda Formigli, concedem entrevista coletiva sobre as descobertas no pré-sal na costa brasileira, os campos de Cascade e Chinook no Golfo do México, e sobre os negócios da Petrobras no Brasil e no exterior.
As grandes descobertas no pré-sal
Nos últimos anos a Petrobras e seus parceiros têm realizado significativas descobertas ao longo da costa do Brasil na camada do pré-sal. O petróleo é de boa qualidade – em torno de 30º API – e fica em reservatórios entre 5 e 7 mil metros de profundidade a partir da superfície marinha. Principal operadora dessa fronteira exploratória, considerada uma das maiores do mundo, a Companhia prevê investir US$ 111,4 bilhões no desenvolvimento da produção no pré-sal até 2020.
Atualmente, as estimativas de volumes recuperáveis nas áreas concedidas somam entre 10,6 e 16 bilhões de barris de óleo equivalente. No pólo pré-sal da Bacia de Santos, localizado a uma distância de 300 km da costa brasileira, as acumulações de Tupi têm volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de óleo equivalente e em Iara, de 3 a 4 bilhões de barris de óleo equivalente no bloco BM-S-11, onde a Petrobras opera em parceria com BG Group (25%) e Galp Energia (10%). O reservatório de Guará apresenta estimativa de volume de óleo recuperável entre 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, no bloco BM-S-9, operado pela Petrobras com os sócios BG Group (30%) e Repsol (25%). Os outros reservatórios da Bacia de Santos, como Júpiter, Carioca, Bem-Te-Vi, Parati, Caramba, Iguaçu e Iracema estão em fase de avaliação. No pré-sal do campo de Jubarte, na região conhecida como Parque das Baleias, localizada na Bacia de Campos, estima-se que haja entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de barris de óleo equivalente.
Bons resultados em Tupi
A semana em que se realiza a OTC 2010 marca um ano do Teste de Longa Duração (TLD) de Tupi, que tem fornecido valiosas informações sobre o comportamento dos reservatórios, a movimentação dos fluídos durante a produção, além do escoamento submarino e a melhor geometria dos poços. O TLD de Tupi é o primeiro passo para desenvolver as extensas reservas de petróleo e gás descobertas abaixo da camada de sal.
O navio-plataforma BW Cidade de São Vicente instalado em Tupi encontra-se a 280 km da costa e ancorado em local onde a profundidade é de 2.160 metros, produzindo cerca de 20 mil barris de petróleo por dia. No fim de 2010, o FPSO Cidade de Angra dos Reis entrará em operação no lugar do TLD para dar início ao Projeto Piloto, com capacidade de produzir 100 mil barris de petróleo diários e 5 milhões de metros cúbicos de gás. A nova unidade poderá separar e reinjetar o CO2 produzido junto com o gás.
Em 2010, também terá início o TLD de Guará, no bloco BM-S-9, com produção de 15 mil barris de petróleo por dia. Em 2017, a produção no pré-sal deve superar a barreira de 1 milhão de barris diários de petróleo, chegando a 1,8 milhão em 2020. Isso praticamente dobrará a produção atual do Brasil.
Primeiro FPSO a operar no Golfo do México
Um dos destaques da Petrobras nos Estados Unidos é o desenvolvimento dos campos de Cascade e Chinook, no Golfo do México, onde a Petrobras é operadora. A companhia será a primeira a operar um navio-plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, estocagem e escoamento) na região.
Com Cascade e Chinook, a Petrobras contribuirá com a maneira de operar nas águas do Golfo do México, onde estão sendo aplicadas tecnologias bem-sucedidas no Brasil.
Além do FPSO, o transporte de petróleo por navios aliviadores e o uso de bombas submersas e risers (linhas submarinas de escoamento) autossustentáveis fazem parte das inovações que a Companhia está levando para a região. Construído a partir do casco de outro navio, o FPSO BW Pioneer tem capacidade de processar cerca de 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia e pode estocar aproximadamente 500 mil barris de petróleo.
Fale Conosco
22