A união entre Braskem e Quattor está avançando, mas ainda não há um prazo determinado para o negócio ser fechado, informou nesta segunda-feira o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo o executivo, não há mais impedimentos legais para a assinatura do acordo que prevê a compra da Quattor pela Braskem, e posterior unificação em uma grande petroquímica que teria a Petrobras como sócia relevante.
capital. A expectativa no mercado é de que a Petrobras fique com 49% do capital votante da petroquímica resultante, enquanto a Odebrecht, controladora da Braskem, tenha os outros 51% das ações ordinárias.
"Está avançando, mas o processo é complexo. É evolutivo. Vai fechar na época que tiver que fechar", disse Costa. Ele informou que está confiante na aprovação do negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), levando em conta que na época da criação da Quattor parceria entre a Petrobras e o grupo Unipar o Cade entendeu que o mercado petroquímico é global e, portanto, não haveria concentração no Brasil.