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Petrobras negocia com o Irã para atuar no Mar Cáspio

Acordo está sendo concluído e abrange dois blocos cujo valor é superior a US$ 500 milhões. O Irã e o Brasil estão concluindo um acordo para realizar a prospecção de petróleo e gás natural no Mar Cáspio, informou o Ministério do Petróleo iraniano, citando Gholam Hussein Nozari, diretor-e

Gazeta Mercantil
10/01/2007 02:00
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Acordo está sendo concluído e abrange dois blocos cujo valor é superior a US$ 500 milhões. O Irã e o Brasil estão concluindo um acordo para realizar a prospecção de petróleo e gás natural no Mar Cáspio, informou o Ministério do Petróleo iraniano, citando Gholam Hussein Nozari, diretor-executivo da estatal National Iranian Oil Co. No mês passado, o Conselho Econômico do Irã deu sua autorização para que a Petrobras realizasse o serviço, disse a Shana, agência de notícias do Ministério do Petróleo iraniano, citando o ministro do Petróleo do país, Kazem Vaziri-Hamaneh. A agência não forneceu os números constantes no contrato nem informou quando ele será assinado.
O parlamento do Irã autorizou a exploração e o desenvolvimento de dois dos blocos do país localizados no Mar Cáspio, disse o jornal Tehran Times no último dia 3 de dezembro. Segundo a publicação, o valor conjunto dos dois blocos no setor iraniano do Mar Cáspio é de US$ 513 milhões.
Atualmente o Irã, que é uma república islâmica, não extrai petróleo do Mar Cáspio. Os planos para desenvolver as reservas de petróleo e gás nesse mar fechado, que também faz fronteira com a Rússia, o Turcomenistão, o Cazaquistão e o Azerbaijão, ficaram suspensos por vários anos devido ao fato de o Irã discordar da divisão das águas territoriais.
Em 2001, a exploração no local, liderada pela BP, a maior petrolífera da Europa, foi suspensa por tempo indeterminado após um impasse envolvendo a Marinha do Irã. A Constituição do Irã proíbe estrangeiros de deter os direitos de exploração de seus recursos naturais. Em vez disso, empresas estrangeiras podem assinar "acordos de recompra" para financiar o desenvolvimento de reservas, que posteriormente são entregues de volta ao controle do Irã. Essas empresas recuperam o investimento de acordo com uma taxa de retorno firmada entre as partes.


 

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