O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, negou que a companhia esteja planejando solicitar ao governo uma nova redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina para compensar o caixa da companhia.
Com a baixa oferta de etanol e a alta demanda por gasolina, a Petrobras vem acumulando perdas - já que o preço da gasolina vendida para as refinarias está fixado em R$ 1,05 desde 2009, para evitar a alta para o consumidor final.
“Neste momento, a Petrobras não tem nenhum estudo para por na mão do governo neste sentido”, garantiu Costa. Segundo ele, a Petrobras olha a questão de preços a longo prazo, já que o custo do petróleo passa por um momento de muita volatilidade.
Costa afirmou que a importação de gasolina em 2011 deve chegar a uma média de 32 mil barris por dia. Ano passado, foi de apenas 9 mil barris. “Já estamos com as cargas compradas. Estamos fechando a conta [do ano].”
Além disso, Costa disse que as refinarias aumentaram a produção em média em 42 mil barris de gasolina por dia até agora e cerca de 40 mil barris de diesel ao dia.
O diretor da Petrobras prevê que o segmento de etanol deverá passar por um aumento de produção, mas preferiu não dar uma previsão de quando.