Investimento

Petrobras investe US$ 3,2 bilhões, 31% acima do 1T23, com destaque nos projetos do pré-sal

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
04/08/2023 09:31
Petrobras investe US$ 3,2 bilhões, 31% acima do 1T23, com destaque nos projetos do pré-sal Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 940 (0) (0) (0) (0)

A Petrobras apresentou, nesta quinta-feira (03/08), um lucro líquido de R$ 28,8 bilhões no 2º trimestre de 2023 (2T23), que representa o décimo maior lucro trimestral da sua história. A companhia investiu US$ 3,2 bilhões no período, um aumento de 31% em relação ao trimestre anterior (1T23) e 5,5% acima do mesmo período do ano passado (2T22), devido, principalmente, aos grandes projetos do pré-sal na Bacia de Santos e também ao pagamento do bônus de assinatura relativo aos campos de Sudoeste de Sagitário, Água Marinha e Norte de Brava. Mesmo após o aumento dos arrendamentos com a entrada em operação dos FPSOs afretados Anna Nery e Almirante Barroso, a dívida bruta segue sob controle, em US$ 58 bilhões. A relação Endividamento Líquido / EBITDA ajustado foi de 0,74x, o que representa um nível de alavancagem extremamente saudável para a companhia.

“A Petrobras apresentou uma performance financeira e operacional consistente no 2º trimestre, mantendo sua rentabilidade de maneira sustentável e com total atenção às pessoas. Vamos seguir trabalhando, focados no presente, mas também de olho no futuro, preparados para a transição energética justa e investindo no futuro da companhia e do Brasil”, destaca Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

O lucro líquido de R$ 28,8 bilhões, quando comparado aos R$ 38,2 bilhões do no 1º trimestre de 2023 (1T23) representa uma queda de 24,6%. Esse resultado é explicado principalmente pela desvalorização do preço do petróleo (Brent), pela queda de mais de 40% na diferença entre o preço do petróleo e os preços internacionais do diesel (crackspreads), e maiores despesas operacionais. Estes efeitos foram parcialmente compensados por maiores ganhos de capital com venda de ativos e menores despesas financeiras, fruto dos ganhos com variação cambial devido à apreciação do real frente ao dólar, entre outros fatores.

As operações da Petrobras seguem contribuindo com forte arrecadação de tributos no país. Só no segundo trimestre do ano, foram pagos R$ 56,1 bilhões em tributos para União e entes estaduais e municipais.

Forte desempenho operacional com mais eficiência

A Petrobras também alcançou expressivos resultados operacionais no 2º trimestre de 2023. A companhia produziu o maior volume trimestral da história do pré-sal, chegando a 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). Isso representou 78% da produção total da Petrobras e superou o recorde anterior de 2,05 milhões de boed, registrado no primeiro trimestre. Também foi iniciada a produção de duas grandes plataformas: FPSOs Almirante Barroso, no campo de Búzios, na Bacia de Santos, e Anna Nery, no campo de Marlim, na Bacia de Campos.

Conforme mencionado anteriormente, a Petrobras assinou contratos de Partilha de Produção (CPP) do 1º Ciclo da Rodada de Licitações da Oferta Permanente, adquirindo o bloco Norte de Brava integralmente e os blocos de Água Marinha e Sudoeste de Sagitário em parcerias com outras empresas. Essas aquisições potencializam a recomposição de reservas da Petrobras para o futuro e reafirmam o foco da companhia na exploração e produção de ativos rentáveis.

As refinarias da Petrobras estão sendo otimizadas para atender a demanda nacional cada vez mais com produção própria. O fator de utilização (FUT) das unidades de refino da Petrobras atingiu 93% no 2T23, sendo que em junho alcançou 95%, maiores resultados desde 2015. Os expressivos números foram obtidos mesmo com paradas programadas de manutenção na RPBC, Refap, Reduc e Replan, realizadas respeitando os requisitos de segurança, meio ambiente e saúde.

A produção de gasolina teve aumento de 7,4% no segundo trimestre, em comparação com o anterior, acompanhando o desempenho de mercado e o maior aproveitamento da capacidade operacional das refinarias. Em junho, a produção de gasolina foi de 421 mil barris ao dia (bpd), melhor resultado desde 2014. A produção de diesel também cresceu. Houve um incremento 9,7% em relação ao primeiro trimestre. O diesel S10, menos poluente e com menor impacto ambiental, teve recorde mensal de 442 mil bpd em junho. Os resultados são fruto de constantes melhorias operacionais, otimização de processos e controle da produção.

Esses excelentes resultados do refino foram obtidos com mais eficiência e menos emissões de gases do Efeito Estufa. Em junho, por exemplo, foi registrada a melhor marca para o IGEE (Intensidade de Emissão de Gases do Efeito Estufa) desde 2019, alcançando o valor de 36,7 kg CO2 por carga equivalente de refino. Neste período houve uma redução da emissão de gases do efeito estufa equivalente a mais de 93 mil ônibus urbanos circulando cinco dias por semana, por 200 km por dia.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21