Petroquímica

Petrobras e Unipar anunciam a criação de grande empresa no setor

A Petrobras e a Unipar (União de Indústrias Petroquímicas) concluíram hoje as negociações para a formação de uma empresa petroquímica, com 60% de participação da Unipar e 40% da Petrobras, que será o segundo grande grupo petroquímico brasileiro. A sociedade integrará ativos da Petrobra

Petrobras
30/11/2007 02:00
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A Petrobras e a Unipar (União de Indústrias Petroquímicas) concluíram hoje as negociações para a formação de uma empresa petroquímica, com 60% de participação da Unipar e 40% da Petrobras, que será o segundo grande grupo petroquímico brasileiro. A sociedade integrará ativos da Petrobras, de sua subsidiária Petroquisa e da Unipar.

A criação da nova empresa faz parte da estratégia da Petrobras para a reestruturação do setor petroquímico brasileiro, iniciada com a aquisição do Grupo Ipiranga, com o objetivo de estabelecer empresas mais competitivas, integradas, com maiores escalas e eficiência em tecnologia e gestão.

A Unipar é um dos mais tradicionais grupos empresariais do País, atuando há mais de 35 anos no segmento de petroquímica – produção, armazenagem e distribuição de produtos químicos. O Grupo foi o responsável pela criação do primeiro pólo petroquímico do Brasil, com a fundação da Refinaria União e posteriormente com a constituição da Petroquímica União.

Com esta operação, a Petrobras reestrutura seu portfólio de investimentos na petroquímica, em linha com o que prevê o Plano Estratégico da companhia, contribuindo decisivamente para a consolidação do setor, com grandes possibilidades de expansão nacional.
Também ontem a Petrobras assinou com o Grupo Odebrecht acordo de investimentos que prevê o aporte de ativos petroquímicos da companhia e de sua subsidiária Petroquisa na Braskem, ampliando de 6,8% para 25% a participação da estatal no capital total da Braskem, e consolidando o maior grupo petroquímico brasileiro.



A operação faz parte da estratégia da Petrobras para a reorganização do setor petroquímico em empresas com capacidade competitiva para enfrentar a concorrência com multinacionais que atuam no mercado de produtos petroquímicos, iniciada com as aquisições da Ipiranga e da Suzano Petroquímica.



Com esta operação, a Petrobras reestrutura seu portfólio de investimentos na petroquímica brasileira, em sintonia com o que estabelece seu Plano Estratégico, tornando-se sócia minoritária relevante na Braskem - empresa controlada pelo Grupo Odebrecht - com maior participação no processo decisório e de gestão.



Os ativos petroquímicos que serão aportados na Braskem são as participações da Petrobras e da Petroquisa nas seguintes empresas: Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), Ipiranga Química, Ipiranga Petroquímica e Petroquímica Paulínia. A Braskem passará a ser detentora de 100% do capital votante e total dessas empresas. A Petroquisa terá ainda a opção de aportar na Braskem até 100% do capital votante e total da Petroquímica Triunfo.



Após a conclusão da operação, caso seja concretizado o aporte de 100% da Triunfo, a Petrobras, que hoje detém 8,1% do capital votante e 6,8% do capital total da Braskem, passará a deter 30% do capital votante e 25% do capital total. A integração dos ativos deverá ser concluída em até seis meses, contados da data em que a totalidade dos ativos Ipiranga passarem a ser de titularidade da Petrobras.



O aporte permitirá à Braskem ampliar investimentos e escala de produção, além de dar à empresa melhores condições de desenvolvimento tecnológico e porte global, acelerando seu processo de internacionalização e reforçando sua posição de liderança na petroquímica da América Latina. Proporcionará ainda o fortalecimento da capacidade de geração de caixa e ganhos sinérgicos, melhorando a eficiência operacional da Braskem.

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