Cooperação

Petrobras e FMC assinam acordo para tecnologia inédita em águas profundas

A Petrobras e a empresa norte-americana FMC Technologies assinaram ontem (19), um acordo de cooperação tecnológica para implantar o primeiro sistema de separação submarina água-óleo (SSAO) a ser utilizado para óleo pesado em águas profundas, no mundo.

Agência Petrobras
20/08/2009 12:33
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A Petrobras e a empresa norte-americana FMC Technologies assinaram ontem (19), um acordo de cooperação tecnológica para implantar o primeiro sistema de separação submarina água-óleo (SSAO) a ser utilizado para óleo pesado em águas profundas, no mundo.

 

O SSAO possibilitará uma significativa redução da quantidade de água produzida que chega à plataforma, o que aumentará a capacidade de tratamento de óleo da infra-estrutura instalada e, em conseqüência, contribuirá para um maior fator de recuperação (quantidade de óleo que poderá ser extraída). Além disso, poderá simplificar os sistemas de produção (plataformas) devido à instalação do separador no fundo do mar, entre outras vantagens.

 

O acordo foi assinado no edifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro, com a presença da gerente executiva de Engenharia de Produção da área de E&P (Exploração e Produção) da Petrobras, Solange Guedes, e do presidente da FMC Technologies do Brasil, Nelson Leite, além de demais profissionais da área de E&P da Petrobras, do Cenpes e da FMC envolvidos no projeto.

 

Durante a assinatura, Solange Guedes destacou a importância de se desenvolver soluções tecnológicas no fundo do mar para a Bacia de Campos. “A solução submarina, além de trazer longevidade para a Bacia de Campos, aumenta o fator de recuperação", disse.

 

Nelson Leite agradeceu a confiança da Petrobras no projeto: “Estamos muito honrados em ter conseguido viabilizar o projeto junto com a Petrobras e com a confiança que a empresa depositou nele”.

 

Construído no Brasil pela FMC Technologies do Brasil, empresa especializada em equipamentos submarinos para a área de petróleo, o protótipo será instalado no campo de Marlim em meados de 2011.

 

Marlim foi identificado como o cenário para a primeira instalação dessa tecnologia por ter uma considerável reserva de óleo pesado, estar localizado em águas profundas e ser um campo maduro. O sistema processará diariamente 22 mil barris de líquido.

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