Até o final deste ano a Petrobras vai produzir querosene de aviação a partir de matérias-primas renováveis, em escala piloto de 50 mil litros. Denominado BIOQAV, o produto foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes).
Agência PetrobrasAté o final deste ano a Petrobras vai produzir querosene de aviação a partir de matérias-primas renováveis, em escala piloto de 50 mil litros. Denominado BIOQAV, o produto foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes).
O Plano de Negócios 2009-2013 dá ênfase ao segmento de biocombustíveis, prevendo investimentos de US$ 2,8 bilhões. Deste total, US$ 2,4 bihões serão destinados à produção de biodiesel e etanol, enquanto US$ 400 milhões serão voltados para infraestrutura, basicamente alcooldutos. Do valor destinado à produção, 91% serão investidos no Brasil e 9% no exterior. A meta para 2013 é atingir uma produção de 706 milhões de litros de biodiesel e 1,250 bilhão de litros de etanol.
A Petrobras também investe no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, usando bagaço e palha de cana-de-açúcar como matéria-prima, além de outros resíduos vegetais. Em 2009 estão sendo realizados testes em escala piloto para a produção de etanol a partir de bagaço-de-cana. Com base nas informações obtidas, será desenvolvido o projeto de uma unidade de produção em escala de demonstração, com conclusão prevista para o final de 2009.
O desenvolvimento de novos combustíveis renováveis é um dos compromissos da Petrobras com expansão tecnológica, atividade que absorve anuamente quase R$ 2 bilhões. Este esforço levou a estatal à condição de empresa brasileira que mais gera patentes no Brasil e no exterior. Em 2008, foram depositadas 72 patentes no país, 17% a mais que no ano anterior.
Nos últimos anos, o Cenpes tem ampliado a interação com as comunidades acadêmica e científica do Brasil e do exterior, participando de redes de pesquisa colaborativa e criando núcleos de competência em instituições nacionais, para atender às diversas vocações regionais. A rede de colaboração abrange uma centena de instituições de todas as regiões do País e mais de 70 empresas e instituições de Ciência & Tecnologia internacionais. A parceria envolve projetos multiclientes, pesquisas em sistema de cooperação, alianças estratégicas e intercâmbio tecnológico.
Com investimentos de cerca de R$ 400 milhões por ano, a parceria com instituições nacionais de ciência e tecnologia tem sido fundamental para posicionar o parque tecnológico brasileiro, que dá suporte à atuação da companhia, em patamar semelhante ao dos mais avançados do mundo.
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