Levantamento do Departamento Trabalhista da Andersen Ballão Advocacia mostra que metade das empresas ouvidas retornou 100% ao presencial
Redação TN Petróleo/AssessoriaDe um lado, o trabalhador descobriu como ser produtivo sem sair de casa. De outro, as empresas preferem manter perto de si todas as equipes. Como conciliar a realidade do trabalho híbrido, que veio para ficar, e as necessidades organizacionais?
De acordo com uma pesquisa elaborada pelo Departamento Trabalhista da Andersen Ballão Advocacia com empresas dos setores de óleo e gás, infraestrutura, automotivo, metalurgia, indústria moveleira e tecnologia da informação, 50% retomaram o trabalho presencial de forma integral ao longo de 2022.
As demais implantaram o sistema híbrido: 33% dos funcionários das empresas ouvidas vão ao escritório apenas 2 vezes por semana, enquanto 8,5% trabalham presencialmente 3 dias por semana, e outros 8,5% seguem outros arranjos. Foram ouvidos profissionais dos departamentos de Recursos Humanos das empresas.
“Entender a realidade dos ambientes de trabalho auxilia na tomada de decisões e no fortalecimento da segurança jurídica na relação entre empregadores e empregados”, avalia o gerente jurídico da ABA, Gil Justen Santana. Os aspectos jurídicos envolvidos, seja com mudanças formais de contrato ou não, devem ser conduzidos de forma transparente e com isonomia, para não privilegiar pessoas ou equipes.
Outras pesquisas, como a realizada pelo portal Vagas.com, mostram que, no mercado de trabalho brasileiro, 41% preferem o modelo híbrido; 34% preferem o presencial e o home office tem caído em desuso – com exceção para as gerações Y e Z, quem quase em sua totalidade prefere o trabalho a partir de casa.
“Em março entraremos no quarto ano de convivência com a covid, e essa continua sendo uma realidade que desafia as empresas a buscarem modelos de trabalho viáveis”, avalia Justen.
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