<P>Somente no Pecém, dentro de cinco anos, a movimentação de cargas deve atingir 500 mil contêineres, reflexo da conclusão do Terminal de Múltiplo Uso (TMUT). O Complexo Portuário recebe ainda terminal de regaseificação (Foto: Miguel Portela)</P><P>Os investimentos chegam ao Porto do Pecém...
Diário do Nordeste - CESomente no Pecém, dentro de cinco anos, a movimentação de cargas deve atingir 500 mil contêineres, reflexo da conclusão do Terminal de Múltiplo Uso (TMUT). O Complexo Portuário recebe ainda terminal de regaseificação (Foto: Miguel Portela)
Os investimentos chegam ao Porto do Pecém e a expectativa é de que, cada vez mais, a movimentação na área aumente. A projeção, para este ano, é de que o fluxo de cargas nos dois portos -Pecém e Mucuripe - chegue a 250 mil contêineres, 50 mil a mais do que 2007, aumento de 25%, e isso motivado, principalmente, pelo incremento no Complexo do Pecém. Com a conclusão do Terminal de Múltiplo Uso (TMUT), espera-se que, em cinco anos, somente este porto chegue a 500 mil contêineres. Entretanto, esta expansão ainda não será suficiente para colocar o Estado em posição de destaque nacional. Prova disso é que, só o Porto de Santos, que possui a maior movimentação do Brasil, despachou 2,6 milhões de contêineres no ano passado. Hoje, o Ceará detém apenas 3,5% do total nacional, podendo chegar, segundo espera o ministro Pedro Brito (Portos), a 5% em três anos.
Para o diretor de Desenvolvimento comercial da Cearáportos, Mário Lima Júnior, a chegada da Transnordestina será um fator importante para o porto, que terá estendida a sua capilaridade.
Frutas são vedete
Mas o acréscimo nos resultados já vem antes disso. Somente no comércio de frutas, o Porto do Pecém, que já é o maior exportador do País destes produtos, pretende alcançar, neste ano, a marca de US$ 100 milhões em exportações, o que equivale a cerca de 10% da movimentação total esperada para o ano no porto. Para 2010, o número ainda deve dobrar.
Planta de GNL
A conclusão da unidade de Regaseificação e Armazenamento do Pecém, esperada para agosto desse ano, também dará ao porto uma diversificação nas suas atividades. A planta móvel, com investimentos da Petrobras, trará 7 milhões de metros cúbicos por dia (e não 7 mil, como havia sido divulgado na edição de ontem) de gás natural liqüefeito (GNL) ao Estado, que hoje consome 550 mil metros cúbicos/dia.
Essa nova oferta será utilizada para abastecer as usinas termelétricas Termoceará (que passará a ter turbinas bicombustível) e Termofortaleza, além da Jesus Soares Pereira (ex-Termoaçu), no Rio Grande do Norte. A capacidade de regaseificação excedente será aproveitada ainda para abastecer parte do mercado industrial do Nordeste, segundo informa a Petrobras, que ainda constrói outro projeto semelhante no Rio de Janeiro. Esta outra unidade ficará na Baía de Guanabara e também será voltada ao abastecimento de termelétricas (Barbosa Lima Sobrinho, Leonel Brizola e Mário Lago).
A capacidade de regaseificação, entretanto, será bem superior: 20 milhões de metros cúbicos por dia de GNL.
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