Energia alternativa

Participação de eólicas em leilão de energia A-5 é incerta

Governo quer tornar concessão atrativa para investidores.

Valor Econômico
28/08/2014 13:33
Visualizações: 261 (0) (0) (0) (0)

 

Os preços-teto aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o próximo leilão A-5, que negociará contratos para início de fornecimento de energia em 2019, sinalizaram claramente a disposição do governo federal de aumentar a atratividade das concessões para os investidores do setor.
Para a fonte eólica, considerada a “menina dos olhos” do governo, a autarquia elevou em 13% o preço-teto para o leilão — R$ 137 por megawatt-hora (MWh), frente ao valor proposto no certame passado (R$ 122/MWh). O estímulo, porém, pode hão surtir o efeito esperado.
O problema é a proximidade do leilão A-5, marcado para 30 de setembro, com a realização do leilão de energia de reserva (LER), que está previsto para 31 de outubro, quando serão negociados contratos para início de fornecimento em outubro de 2017. Além ter uma parcela de negociação de energia exclusiva para projetos eólicos, o leilão de reserva tem regras mais amigáveis e penalidades menos pesadas para o investidor.
O fiel da balança será o preço-teto que o governo irá propor para a fonte eólica no leilão de reserva. Apesar de elogiar o preço-teto aprovado pela Aneel, a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, admitiu que a indefinição dos preços-teto para o leilão de reserva antes do A-5 pôde afetar a decisão do investidor com relação ao leilão de setembro.
Questionado sobre a possibilidade de alguns investidores do setor de eólicas desistirem do leilão A -5 para tentar vender energia no certame de outubro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, respondeu: “Não sei. Cada eólica tem uma decisão diferente. Ainda não discutimos o leilão de reserva”. Segundo ele, a estatal ainda não estudou os preços para esse certame.
Nos bastidores do Brazil Windpower 2014, evento de energia eólica realizado no Rio de Janeiro, alguns participantes do mercado comentavam sobre a possibilidade de o governo adiar o leilão A-5. O motivo seria o risco de contratar grande volume de energia de fonte fóssil, como gás natural e carvão, em detrimento de fontes renováveis, às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial, em 5 de outubro.

Os preços-teto aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o próximo leilão A-5, que negociará contratos para início de fornecimento de energia em 2019, sinalizaram claramente a disposição do governo federal de aumentar a atratividade das concessões para os investidores do setor.

Para a fonte eólica, considerada a “menina dos olhos” do governo, a autarquia elevou em 13% o preço-teto para o leilão — R$ 137 por megawatt-hora (MWh), frente ao valor proposto no certame passado (R$ 122/MWh).

O estímulo, porém, pode hão surtir o efeito esperado.

O problema é a proximidade do leilão A-5, marcado para 30 de setembro, com a realização do leilão de energia de reserva (LER), que está previsto para 31 de outubro, quando serão negociados contratos para início de fornecimento em outubro de 2017. Além ter uma parcela de negociação de energia exclusiva para projetos eólicos, o leilão de reserva tem regras mais amigáveis e penalidades menos pesadas para o investidor.

O fiel da balança será o preço-teto que o governo irá propor para a fonte eólica no leilão de reserva. Apesar de elogiar o preço-teto aprovado pela Aneel, a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, admitiu que a indefinição dos preços-teto para o leilão de reserva antes do A-5 pôde afetar a decisão do investidor com relação ao leilão de setembro.

Questionado sobre a possibilidade de alguns investidores do setor de eólicas desistirem do leilão A -5 para tentar vender energia no certame de outubro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, respondeu: “Não sei. Cada eólica tem uma decisão diferente. Ainda não discutimos o leilão de reserva”. Segundo ele, a estatal ainda não estudou os preços para esse certame.

Nos bastidores do Brazil Windpower 2014, evento de energia eólica realizado no Rio de Janeiro, alguns participantes do mercado comentavam sobre a possibilidade de o governo adiar o leilão A-5. O motivo seria o risco de contratar grande volume de energia de fonte fóssil, como gás natural e carvão, em detrimento de fontes renováveis, às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial, em 5 de outubro.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Internacional
Durante a CeraWeek em Houston, TX presidente da Petrobra...
14/03/25
Rio de Janeiro
Um mar de oportunidades
13/03/25
Oportunidade
Omni Escola de Aviação inova com tecnologia de ponta par...
13/03/25
Firjan
Mais de 70 alunos das escolas Firjan SESI participam de ...
13/03/25
Logística
Transpetro expande operações ship to ship e fortalece pr...
13/03/25
Etanol
Vendas de etanol atingem 2,8 bilhões de litros em fevereiro
13/03/25
Tributos
Petrobras recolheu R$ 1,1 bilhão em tributos e participa...
13/03/25
Drilling
CSD da Foresea recebe equipamentos de última geração e i...
12/03/25
Energia Solar
Braskem desenvolve inovações para a geração de energia solar
12/03/25
Petrobras
Refinaria Riograndense é a primeira a produzir combustív...
11/03/25
Internacional
Formação no poço Sirius-2 na Colômbia, apresentou boa pr...
11/03/25
Oportunidade
Firjan SENAI oferece mais de 3 mil vagas em cursos gratu...
11/03/25
Evento
Cana Summit 2025 debate o futuro do produtor de cana e d...
10/03/25
E&P
Segurança operacional: ANP lança Painel Dinâmico de Inci...
10/03/25
Etanol
Anidro e hidratado fecharam em baixa em semana encurtada...
10/03/25
Dia Internacional da Mulher
Em comemoração ao Dia das Mulheres, Mobil™ leva as pilot...
08/03/25
Dia Internacional da Mulher
Liderança feminina na indústria química: Braskem reforça...
08/03/25
Dia Internacional da Mulher
Mulheres no Setor Elétrico: Impulsionando avanços e tran...
08/03/25
Dia Internacional da Mulher
Shell Brasil reforça compromisso com Diversidade, Equida...
08/03/25
Mulheres na indústria
Profissional da MODEC desafia estereótipos e se destaca ...
07/03/25
Indústria
Economia cresce 3,4% em 2024, mas para a Firjan país ain...
07/03/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

13