Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convencido de que o aumento do preço da gasolina é inevitável. A decisão sobre quanto e quando isso ocorrerá, no entanto, ainda não estava tomada até o início da noite de ontem. Mas o presidente, em conversas com auxiliares, já reconheceu que, depois de 31 meses sem alterações no preço, “é razoável” que haja reajuste dos combustíveis.
Nesta terça-feira, o presidente Lula deverá tratar do assunto com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que já ocupou a pasta de Minas e Energia, e com o ministro Edison Lobão, atual titular do ministério. Oficialmente, a agenda de Lula não registra a presença do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. No entanto, Gabrielli, que será condecorado pelo Ministério das Relações Exteriores, passará o dia em Brasília em “stand by”, segundo assessores.
No Palácio do Planalto, assessores do presidente lembram que o último reajuste dos combustíveis ocorreu quando o barril do petróleo estava na casa dos US$ 30. Hoje, já se aproxima de US$ 120. “Ninguém gosta de aumentar nada”, comentou um ministro, justificando, em seguida, que também não se pode manter o preço defasado como está agora. A principal preocupação é com o impacto que o aumento terá na inflação. Afinal, a demanda está aquecida e já fez o Banco Central (BC) elevar a taxa básica de juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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