IBP

País deve manter exploração de petróleo por concessão, diz especialista

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, disse na quarta-feira passada (17) que o modelo de exploração de petróleo da camada pré-sal não deve ser modificado para o sistema de partilha, mantendo-se o atual, que é feito por concessã

Agência Brasil
22/06/2009 08:55
Visualizações: 1268

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, disse na quarta-feira passada (17) que o modelo de exploração de petróleo da camada pré-sal não deve ser modificado para o sistema de partilha, mantendo-se o atual, que é feito por concessão.

 


“O governo deve esgotar as alternativas de adaptar o atual modelo de concessão, que entendemos como vitorioso, que alinha os interesses da indústria e do governo. Ele pode ser adaptado para introduzir e acomodar as alterações que o governo quer fazer”, afirmou de Luca, ao participar de audiência pública sobre o tema, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 

O modelo de concessão usado até agora é baseado no leilão de áreas onde se acredita haver petróleo e entrega às empresas vitoriosas a exploração e produção do produto. Ao governo, nesse caso, cabe apenas a cobrança de royalties e tributos.

 

No sistema de partilha, o governo contrata empresas para explorar e produzir, e elas recebem em troca um pagamento, que pode ser em dinheiro ou mesmo com parte da produção. Para de Luca, o modelo de concessão é mais moderno, transparente, respeitado e já demonstrou sucesso.

 

Ele admitiu, porém, que o novo modelo do pré-sal, que será anunciado em breve pelo governo, deve privilegiar a proteção à produção nacional: “É natural que o governo, de posse de uma reserva importante como essa, repense a maneira de apropriar a sua riqueza.”

 

No entanto, alertou de Luca, é preciso manter a atratividade econômica para as empresas do setor. “Qualquer que seja o modelo ou a empresa que venha a operar, privada ou estatal, a economicidade do projeto tem que ser preservada. É preciso manter a atratividade nessas áreas, para recompensar os riscos exploratórios, tecnológicos e comerciais.”

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
13/11/25
Pessoas
Francisco Valdir Silveira assume presidência do SGB
13/11/25
Curso
Radix e UniIBP lançam primeira edição do curso "Análise ...
13/11/25
Margem Equatorial
Rio-Macapá: novas fronteiras levam à região Norte
12/11/25
COP30
Petrobras e BNDES lançam primeiro edital do ProFloresta+...
12/11/25
Evento
ANP participa de conferência de Geofísica Sustentável, d...
12/11/25
Pré-Sal
PPSA aguarda decisão sobre aumento de participação da Un...
12/11/25
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
12/11/25
COP30
Portaria sobre embarcações sustentáveis entra em consult...
12/11/25
COP30
Eficiência energética é essencial para desacoplar cresci...
12/11/25
COP30
Embrapii abre chamada pública para capacitação de grupos...
12/11/25
PD&I
União de expertises
12/11/25
Gás Natural
GNLink e Bahiagás firmam contrato para levar gás natural...
11/11/25
Pré-Sal
P-79 deixa estaleiro na Coreia do Sul rumo ao campo de B...
11/11/25
Amazonas
Petrobras e Amazônica Energy firmam primeiro contrato pa...
11/11/25
Refino
Complexo de Energias Boaventura terá unidades de refino ...
11/11/25
COP30
Soluções baseadas na Natureza: mitigar mudanças climátic...
10/11/25
Combustíveis
Etanol registra alta na primeira semana de novembro, apo...
10/11/25
Brandend Content
Oil States participa da OTC Brasil 2025 e reforça seu co...
07/11/25
Resultado
Lucro líquido da Petrobras chega a US$ 6 bilhões no terc...
07/11/25
ANP
XIII Seminário de Segurança Operacional e Meio Ambiente ...
07/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.