Plataformas

P-52 inicia produção na Bacia de Campos

<P>No ano em que comemora 30 anos de produção de petróleo na Bacia de Campos, a Petrobras se prepara para receber mais uma plataforma: a P-52, considerada uma das maiores semi-submersíveis do mundo. A unidade marítima – que vai iniciarsua operação, no mês de outubro, no Campo de Roncador ?...

Notícias Petrobras
03/09/2007 00:00
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No ano em que comemora 30 anos de produção de petróleo na Bacia de Campos, a Petrobras se prepara para receber mais uma plataforma: a P-52, considerada uma das maiores semi-submersíveis do mundo. A unidade marítima – que vai iniciarsua operação, no mês de outubro, no Campo de Roncador – contribuirá para o incremento da produção nacional de petróleo, em 180 mil barris por dia, volume que atingirá em cerca de um ano, quando alcançar seu pico de produção.

A importância dessa plataforma não se resume à produção em grande escala. A principal característica desta semi-submersível é a tecnologia. Serão  utilizados  dutos  flexíveis  com  capacidade para atuação em lâmina d’água de até 2.000 metros de profundidade.

Outra  tecnologia é o sistema otimizado de distribuição de gás lift – método de elevação artificial de petróleo – numa estrutura denominada “anel gás lift”.  Com dois manifolds  submarinos o sistema distribuirá gás aos poços.  O processo aumentará a flexibilidade operacional, reduzirá custos e vai diminuir o risco de ausência de gás nos poços.

A utilização do  Riser  Híbrido  Auto-Sustentável  (RHAS)  é  outra novidade.  Este tipo de riser foi o primeiro a ser desenvolvido em diâmetro de 18 polegadas  para  lâmina d’água de 1.800 metros. Para a companhia, a instalação e performance do sistema irão permitir escoar petróleo ou água de  injeção  por  dutos  de grandes diâmetros em lâminas d’água profundas e ultraprofundas, de maneira segura e econômica.

Para construir a P-52, a Petrobras empregou um sistema conhecido como deck mating,  ou  seja,  construiu  de  forma  simultânea  os  principais componentes  da  unidade  marítima  em  locações  distintas e, depois, numa operação  pioneira  na  Petrobras  e  no  Brasil,  colocou-se o convés e os módulos da planta de produção sobre o casco da plataforma, reduzindo prazos e custos.

“O projeto representa a conquista e superação de um desafio, bem como muitos  outros  que  se  sucederam na Bacia de Campos ao longo dos 30 anos, cada um no seu tempo e com a devida contribuição para o patamar tecnológico que a Petrobras detém atualmente”, pontua o gerente do Ativo de Produção de Roncador, Eduardo Bordieri.

A utilização de conteúdo   nacional   também  foi  outro  fator significativo,  pois  superou  os  índices  estimados  nos  três principais contratos  de  construção  da  plataforma.  Para  topsides – instalações de superfície  da  plataforma  –  a percentagem chegou a 75%; para o módulo de geração de energia elétrica foi de 85% e para o módulo de compressão de gás
a  89%.  Os  valores exigidos foram: 60%, 75% e 75%, respectivamente. Já, o número de empregos gerados diretamente na construção da plataforma chegou a 3.500.

“Em  todos  os  aspectos,  a P-52 representou a superação de desafios para  a  engenharia  nacional  e  comprovou  a  capacitação  e liderança da Petrobras  no  desenvolvimento  de  tecnologias para águas ultraprofundas”, finaliza Bordieri.

Os números da plataforma P-52:

Comprimento: 125 metros
Largura: 110 metros
Calado original: 27,5 metros
Altura: 150 metros (considerado com o flaire)
Dutos flexíveis: 335 quilômetros
Poços: 18 produtores e 11 injetores

 

Fonte: Notícias Petrobras

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