Eólica Offshore

OW Brasil chega oficialmente ao mercado eólico offshore brasileiro

A OW tem como objetivo desenvolver projetos eólicos offshore, atualmente em processo de autorizações com o IBAMA, localizados nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Redação TN Petróleo/Assessoria
14/06/2022 15:02
OW Brasil chega oficialmente ao mercado eólico offshore brasileiro Imagem: Divulgação Visualizações: 1966

Ocean Winds, uma joint-venture 50-50 entre as líderes mundiais de energia ENGIE e EDP Renewables dedicada à geração de energia eólica offshore, anuncia o lançamento da OW Brasil, empresa brasileira de propriedade plena que investe em oportunidades de desenvolvimento de projetos eólicos offshore no país. 

Altamente interessada no potencial de 700 GW em energia eólica offshore do Brasil (de acordo com um estudo da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE), a OW começou, em dezembro de 2020, a licenciar cinco novos projetos eólicos offshore com uma capacidade total de 15 GW nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

Bautista Rodríguez, CEO da OW Ocean Winds, ressalta: "Com uma carteira de projetos de 11,2 GW em sete países, a OW se posicionou como líder pioneira no setor eólico offshore e visa expandir seu pipeline de projetos. A OW realiza uma análise e seleção rigorosa do mercado para garantir que somente países com fundamentos sólidos sejam selecionados, e desde 2020 o Brasil demonstra um alto potencial para projetos eólicos offshore. Isto é reforçado pelos últimos passos dados na direção certa para a estrutura regulatória do desenvolvimento eólico offshore no país". 

Sobre a importância destes projetos eólicos offshore para o Brasil, Bautista Rodríguez afirmou que "o desenvolvimento deste novo setor de atividade no Brasil é uma oportunidade importante para atender à crescente demanda de energia, desenvolver projetos de hidrogênio verde, diversificar a matriz energética e assim garantir a segurança energética do país com uma fonte renovável que tem um custo competitivo para o consumidor em comparação com fontes fósseis." 

Contando com o apoio de seus patrocinadores (a ENGIE é a segunda maior empresa privada de energia do Brasil e a EDPR tem 795 MW de capacidade instalada eólica e solar no país), a OW está buscando autorizações para a "Licença Prévia" (Licença Ambiental) com o IBAMA para os seguintes projetos: Vento Tupi (1 GW), Maral (2 GW), Ventos do Atlântico (5 GW), Tramandaí offshore (700 MW), e Ventos do Sul (6,5 GW). 

A Ocean Winds estará presente no evento GWEC Brazil Offshore Wind Summit no dia 14 de junho. 

Projetos previstos: 

Detalhes dos projetos em licenciamento: 

VENTOS DO SUL: maior complexo eólico offshore da OW no Brasil com 6,5 GW, localizado no estado do Rio Grande do Sul. O projeto será dividido em duas áreas fixadas no fundo e uma flutuante. Um total de 6.507 MW de capacidade será alcançado com 458 turbinas em águas de 20 a 108 metros de profundidade e terá a mesma subestação em terra e linhas de transmissão terrestre. 

VENTOS DO ATLÂNTICO: complexo eólico offshore de 5 GW localizado no estado do Rio de Janeiro a aproximadamente 39 km da costa. O projeto será desenvolvido em duas fases. A primeira fase contempla 61 turbinas eólicas para uma capacidade total de 837 MW. A segunda fase prevê 309 turbinas eólicas para uma capacidade de 4.172 MW. 

MARAL: projeto Offshore localizado a 17 km da costa no Estado do Rio Grande do Norte com uma capacidade de 2.102 MW, produzido a partir de 149 turbinas eólicas de 13,5 MW cada.  

VENTO TUPI: projeto eólico offshore localizado no estado do Piauí. A capacidade projetada é de 999 MW, com 74 turbinas eólicas de 13,5MW cada. 

TRAMANDAÍ OFFSHORE: projeto de 700 MW localizado no estado do Rio Grande do Sul. Está localizado próximo ao projeto eólico onshore da EDPR, Tramandaí.

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