Internacional

Operadora de usina no Japão anuncia perda recorde e presidente se demite

A operadora da Usina Nuclear de Fukushima, a Tokyo Power Company (Tepco), encerrou o ano fiscal de 2010 com uma perda recorde de 1,25 trilhão de ienes (cerca de R$ 24,5 bilhões). A empresa está no centro da crise nuclear japonesa desde o terremoto seguido de tsunami em 11 de março.

Agência Brasil
20/05/2011 14:18
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A operadora da Usina Nuclear de Fukushima, a Tokyo Power Company (Tepco), encerrou o ano fiscal de 2010 com uma perda recorde de 1,25 trilhão de ienes (cerca de R$ 24,5 bilhões). A empresa está no centro da crise nuclear japonesa desde o terremoto seguido de tsunami em 11 de março.


O anúncio do prejuízo, um recorde para uma empresa do setor não-financeiro no Japão, levou o presidente da Tepco a anunciar sua renúncia hoje (20). A companhia afirmou que Masataka Shimizu será substituído pelo atual diretor-gerente, Toshio Nishizawa.


As instalações da Tepco continuam deixando vazar radiação. No fim de semana, a operadora abandonou seu mais recente plano para esfriar um dos reatores danificados, o reator número 1. Segundo a empresa, o derretimento de barras de combustível criou um buraco na câmara, permitindo que 3 mil toneladas de água contaminada vazassem para o subterrâneo do edifício do reator.


A empresa e o governo japonês já trabalham com a ideia de que o resfriamento total dos reatores só seja alcançada no fim deste ano ou no início do ano que vem.


Milhares de pessoas foram retiradas da região ao redor da usina. Analistas dizem que o custo total de indenizações que a Tepco terá de pagar pode chegar a US$ 100 bilhões (cerca de R$ 163 bilhões). Mas, segundo uma estimativa feita pelo Bank of America Merrill Lynch, a conta pode chegar a 11 trilhões de ienes (cerca de R$ 215 bilhões).
 
 
Na semana passada, o governo japonês anunciou que ajudará a Tepco a arcar com os pagamentos às vítimas. Uma instituição estatal será criada para facilitar as transações e acompanhar de perto a reestruturação da empresa.


O governo quer que as outras oito empresas que operam centrais nucleares também contribuam financeiramente para criar uma espécie de fundo a ser usado em caso de outros acidentes nucleares.
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