Opep
Desde junho o preço já recuou 30%, para menos de US$ 78 o barril.
O GloboRepresentantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não vão propor uma redução do teto de produção de petróleo, quando se reunirem hoje em Viena, para seu encontro anual, apesar da queda na cotação. Desde junho o preço já recuou 30%, para menos de US$ 78 o barril e vários membros do cartel vêm pressionando a Arábia Saudita, maior exportador, por um corte da produção para estimular a valorização dos preços.
Os sauditas, porém, vêem com bons olhos esse recuo da cotação porque torna economicamente inviável a produção do gás não convencional americano, que se tomou um forte concorrente do petróleo convencional. Segundo analistas, o país árabe poderia resistir por até três anos um patamar de preço de US$ 60 por barril. Os EUA já sinalizaram que continuarão investindo no gás não convencional.
— O GCC chegou a um acordo — disse o ministro saudita de Petróleo, Ali al-Naimi, referindo-se ao Conselho de Cooperação do Golfo, que inclui Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Emirados Árabes Unidos e se reuniu ontem para adotar uma posição comum. — Estamos confiantes de que a Opep terá uma posição única.
Uma alta fonte do GCC disse à agência de notícias Reuters que os membros do conselho chegaram a um consenso em torno da proposta dos sauditas de não cortar a produção. Outras fontes confirmaram que os 12 membros da Opep devem adotar uma posição comum.
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