Redação TN Petróleo/Assessoria
O monitoramento do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificou que em março a demanda por energia teve crescimento de 6% na carga, se comparado com o mesmo período de 2020. O início das medidas restritivas, neste mesmo período do ano anterior, com reflexo negativo sobre o comportamento da carga, contribuiu para a elevada taxa de crescimento apresentada no mês. Com relação a fevereiro, houve uma variação negativa de 0,3%. No total acumulado dos últimos 12 meses, registrou-se uma variação negativa de 0,1%, em relação a 2020. As informações estão no boletim mensal de carga do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O consumo de energia já começa a refletir a desaceleração do ritmo de recuperação que vinha sendo observado no setor industrial brasileiro. Essa interrupção reflete o avanço de casos da Covid-19 e a implementação de novas restrições de circulação nas regiões. Além disso, foram verificadas elevadas temperaturas, superiores às registradas em março de 2020, em quase todo o Brasil, fazendo com que a população acionasse os sistemas de climatização. Portanto, o somatório desses fatores, contribuíram para o desempenho da carga em março.
O relatório ainda traz dados consolidados das quatro regiões, que apresentam números positivos. O subsistema Norte se destacou e registrou demanda de 7,1% ou 5.831 MW médios, se comparado com o mesmo mês de 2020; seguido do Sudeste/Centro-Oeste que teve incremento de 6,7% ou 42.512 MW médios. Na região Sul, o aumento foi de 4,7% ou 13.081 MW médios e no Nordeste o consumo foi 4,5% maior ou 11.410 MW médios.
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