Redação/Assessoria ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico divulgou hoje, 31 de julho, a revista digital – Sumário Executivo do Plano da Operação Energética (PEN 2020), horizonte 2020-2024. O documento apresenta as avaliações das condições de atendimento ao mercado previsto de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) para os próximos cinco anos.
No quinquênio, a expectativa é de que a carga de energia do SIN cresça em média 3,9% no horizonte, atingindo 76.612 MWmed em 2024, considerando uma elevação do PIB de 1,2% em média no período de estudo.
Na oferta de energia elétrica há um acréscimo de cerca de 11,5 GW de capacidade instalada, totalizando 175,5 GW ao final do período de planejamento, sendo que a maior parte da expansão se dará através de usinas eólicas e de térmicas à gás natural. A hidroeletricidade continua como a principal fonte de geração, porém perde participação na matriz elétrica, caindo de 62,9% em 2020 para 58,1% em 2024.
A capacidade de armazenamento do SIN é uma das maiores do mundo, com cerca de 291 GWmês. No entanto, sem a previsão de construção de novas hidrelétricas com reservatórios, o grau de regularização continuará reduzindo nos próximos anos, aumentando a dependência de períodos chuvosos para a elevação do nível dos reservatórios a cada ano.
Essas e outras informações podem ser acessadas na revista digital do PEN 2020. Clique no link e confira:
http://www.ons.org.br/AcervoDigitalDocumentosEPublicacoes/ONS_PEN2020_24_final%20%285%29.pdf
Sobre o PEN
Com periodicidade anual e trazendo análises considerando um horizonte de cinco anos no setor elétrico, o Plano da Operação Energética (PEN) tem como objetivo apresentar as avaliações das condições de atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN), no curto e no médio prazos. O documento serve de referência para o Ministério de Minas e Energia, por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) definirem suas prioridades e as estratégias adequadas para atenderem o consumo no período, com qualidade e segurança. O estudo é dividido em dois cenários: o primeiro, que engloba os primeiros dois anos, apresenta as análises conjunturais, determinísticas e probabilísticas e o segundo, num cenário mais distante, de três anos à frente, indica tendências e tem uma abordagem mais estrutural, ou seja, menos dependente das tendências hidrológicas recentes e dos níveis de armazenamento vigentes.
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