Monitor Campista
Queda dos recursos dos royalties e a falta de esclarecimentos da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Estes foram os assuntos discutidos pelos prefeitos integrantes da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), ontem, em Quissamã. A baixa de 5,7 mil barris de petróleo, em julho, com a queda da produção de petróleo em nove plataformas paralisadas na Bacia de Campos , atingindo vários municípios da região foi outro tema discutido no encontro.
Representando o prefeito de Campos, Alexandre Mocaiber, o secretário executivo da Ompetro, Luiz Mário Concebida, disse que a queda da produção é pontual e foi programada pela Petrobras.
Os municípios não foram informados com antecedência, o que provocou um impacto negativo para a região. Alguns municípios já visam atrair negócios para o futuro e, para isso, já estão fazendo poupança adiantou Luiz Mário.
O secretário geral da Ompetro e prefeito de Quissamã, Armando Carneiro, defendeu que a paralisação das plataformas deveria ser notificada pela ANP, previamente. Ele explicou que esta situação interrompeu as atividades nos campos de Albacora e Albacora Leste, que fazem parte da área de exploração do petróleo que atinge o município. A ANP está deixando a desejar e não está funcionando como um órgão regulador, disse.
Outro ponto discutido foi a reestruturação da Ompetro, através da composição de um corpo técnico para auxiliar todos os municípios da região.
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