Risco

Oléo começa a ser retirado do supergraneleiro avariado

Agência Estado
06/01/2012 14:13
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Cerca de 500 toneladas de óleo Bunker, o tipo mais pesado de combustível de navio, já foram retirados dos tanques de combustível do supergraneleiro Vale Beijing, fundeado a 43 quilômetros, ao largo de São Luís. A operação de retirada começou na madrugada de hoje (6) e deverá se estender por mais seis dias, até que sejam drenados cerca de 5 mil toneladas de óleo diesel e óleo bunker do navio. A operação de remanejamento de parte da carga de minério de ferro que estão nos porões do navio também já foi iniciada.

As duas medidas foram acertadas entre a Capitânia dos Portos do Maranhão, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o armador sul-coreano STX Pan Ocean e a empresa holandesa Smit, para evitar complicações com derramamento de óleo ou de carga no mar enquanto o navio não é reparado.

Segundo o superintendente do Ibama em São Luís, Pedro Leão, as duas operações estão acontecendo sem complicação. "As operações estão correndo bem. Estamos monitorando todos os passos e agora esperamos a conclusão deste processo", disse. Leão disse ainda que os próximos procedimentos para reparar as duas rachaduras detectadas no tanque, localizado na popa, próximo à superestrutura da embarcação, serão definidos em reunião.

As rachaduras no supergraneleiro foram detectadas na madrugada de 4 de dezembro, quando o navio estava sendo carregado com minério de ferro no Terminal Portuário de Ponta da Madeira (TPPM). Na época, a embarcação havia recebido 263,4 mil toneladas de minério e correu sério risco de naufragar ainda atracado ao Píer I do TTPM.

Três dias depois, ele foi levado para longe das praias de São Luís. Hoje, em nota oficial, a STX Pan Ocean afirmou que o navio será reparado na baía de São Marcos e que será necessário levar o cargueiro para um dique seco. A empresa também informou que só poderá determinar a causa do incidente depois de uma inspeção minuciosa ao navio. "A STX Pan Ocean confirma que o dano do navio é parcial e pode ser reparado para posteriormente seguir sua viagem. Espera-se que seja determinada a causa exata do incidente apenas quando o navio estiver em dique seco, no entanto acreditamos que este incidente é um problema isolado e não deve trazer consequências para as outras embarcações construídas em outros locais e sob diferentes projetos", disse o armador, em nota.

No entanto, ainda não há uma definição de como será feito os reparos necessários para permitir que o navio volte a ter condições de navegar em segurança nem se haverá necessidade de esvaziar os porões de carga antes de colocá-lo em um dique seco.
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