Com a entrada em operação da plataforma FPSO OSX-1, a meta de produção da OGX no prospecto de Waimea, no bloco exploratório BM-C-41, em águas rasas da bacia de Campos, é de 15 a 20 mil barris/dia nos primeiros cinco meses. A declaração foi dada hoje pela manhã pelo diretor geral e de exploração e produção da OGX, Paulo Mendonça durante coletiva na OTC Brasil.
Segundo o executivo, a partir de abril ou maio, a produção será ampliada para 45 a 50 mil barris por dia. Mendonça disse que a produção do primeiro óleo do FPSO OSX-1 esta prevista para este ano, entre novembro e dezembro. "Se o mar virar uma lagoa começamos em novembro, se não virar, começamos em dezembro", brincou Reinaldo Belotti, diretor de Produção da OGX, que também participou da coletiva.
"Já temos todos os equipamentos necessários, mas ainda aguardamos algumas licenças. Só para vocês terem noção um FPSO precisa de pelo menos 135 diferentes licenças e nós temos algumas licenças ainda a serem tiradas pois só estas só podem ser tiradas aqui no país e o FPSO chegou hoje na Baía de Guanabara, mas tudo esta dentro do nosso cronograma", informou Belotti.
Sobre Waimea, o diretor da OGX comentou ainda: "Temos um poço perfurado lá, já estamos equipados, e no momento estamos cravando as estacas que vão segurar a bóia e depois colocamos a bóia e depois encaixamos o FPSO".
Na ocasião Mendonça não descartou a possibilidade do anúncio de novas declarações de comercialidades ainda para este ano e ressaltou que a empresa esta trabalhando plenamente na sua campanha exploratória. "Não paramos nossa campanha exploratória, vamos continuar e novas descobertas certamente ainda serão anunciadas. Ainda estamos na metade do caminho em Santos, não começamos nem Pará-Maranhão e Espírito Santo ainda, e no Parnaíba só exploramos 10%. Sem dúvida novas descobertas com números ainda maiores virão", disse.
O executivo lembrou que a OGX quer fechar 2012 com 50 mil barris por dia e que o pico de produção chegará a 150 mil barris dia em 2013. Além disso nossa meta de produção é de 1,380 milhão de barris/dia em 2019.
"Devemos encerrar 2013 com uma posição final de caixa de US$ 1,5 bilhão e ainda neste período teremos a entrada em produção de Waikiki e vamos completar Waimea", salientou. Segundo ele ainda hoje a OGX comunica ao mercado os compradores do óleo produzido.