Gazeta Mercantil
A Odebrecht aproveitou a melhora nas condições de mercado e fechou uma captação de US$ 200 milhões em bônus no exterior. Os papéis, com prazo de vencimento de cinco anos, saíram com um cupom de 9,625% ao ano e uma taxa de retorno (yield) para o investidor de 10%.
“Em contato com investidores que participaram de operações anteriores, percebemos que havia o interesse por uma nova emissão”, afirmou o diretor financeiro da companhia, Paulo Cesena. Diante da demanda, a empresa elevou o valor da emissão, que era originalmente de US$ 150 milhões. O Santander e o Itaú BBA coordenaram a operação. Para o executivo, os custos, apesar de mais altos do que os da última emissão - realizada há um ano, antes do agravamento da crise -, ficaram compatíveis com os patamares negociados pelos títulos da companhia no mercado secundário. “Estamos muito satisfeitos com o resultado.”
Segundo Cesena, os recursos obtidos com os bônus serão usados em obras na área de infraestrutura no País, como concessão de rodovias e energia, incluindo a construção de plataformas de petróleo da Petrobras. Essa é a única captação do tipo prevista pela Odebrecht neste ano.
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