<P>As primeiras obras de infra-estrutura para a Refinaria Abreu e Lima em Suape vão gerar 600 empregos diretos. A ordem de serviço foi assinada na semana passada e o consórcio CBPO, OAS e Andrade Gutierrez começará a mobilizar funcionários a partir da próxima semana. Os trabalhos, que incluem...
Jornal do CommercioAs primeiras obras de infra-estrutura para a Refinaria Abreu e Lima em Suape vão gerar 600 empregos diretos. A ordem de serviço foi assinada na semana passada e o consórcio CBPO, OAS e Andrade Gutierrez começará a mobilizar funcionários a partir da próxima semana. Os trabalhos, que incluem a construção do píer petroleiro, de uma tubovia, prolongamento e reforço do molhe, serão feitos ao longo de 18 meses e o consórcio teme por dificuldade em preencher as vagas, já que na região outras grandes obras também estão sendo construídas.
As vagas que serão abertas agora visam encontrar profissionais como carpinteiros, pedreiros e montadores, por exemplo. Os interessados devem se dirigir, na próxima semana, para a área de recrutamento que ficará ao lado do atual canteiro de obras do Cais 5, na Zona Portuária de Suape. “Na próxima semana, vamos começar o cadastramento de pessoal”, explica o engenheiro Alírio Oliveira, representante da OAS, consórcio vencedor da licitação. Além da OAS, fazem parte do grupo as empresas CBPO e Andrade Gutierrez. A obra está estimada em R$ 336 milhões.
A primeira etapa será a construção do canteiro de obras e depois a preparação de um pátio de pré-moldados para fabricação de estacas. Para dar suporte à implantação da refinaria, será necessário construir um píer específico para petroleiros, prolongar o molhe em 100 metros e reforçá-lo, construir uma tubovia de 2km para escoamento do petróleo e ainda dragar a bacia de evolução dos navios dos atuais 15,5 metros para 18,5 metros. A Petrobras, em acordo com o governo do Estado, bancará a fundo perdido R$ 165 milhões desse valor e antecipará o restante.
A concentração de obras em Suape, num curto espaço de tempo, preocupa Oliveira para a mobilização de pessoal. “Eu não tenho dúvida que vamos ter dificuldade em conseguir toda a mão-de-obra especializada, como pedreiro, carpinteiro e montador”, diz. Segundo ele, quem aparecer na obra a partir da próxima semana e início de novembro poderá ser cadastrado para as futuras funções. Ele também prevê utilizar parte dos funcionários que hoje estão construindo o Cais 5 em Suape. “Hoje, temos 250 pessoas na construção do Cais 5 e, nos próximos dias, vamos abrir o turno noturno e chegar a 350 pessoas”, afirmou. A previsão é terminar o Cais 5 em abril de 2009.
Além dessas obras de infra-estrutura, Suape também construirá uma via expressa por onde passarão caminhões para Suape. Essa etapa está orçada em R$ 122 milhões. O diretor de engenharia de Suape, Ricardo Padilha, estima em mais 150 trabalhadores a necessidade da construção desta via, que tem início previsto em fevereiro de 2009 e cronograma de 12 meses.
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