Valor Econômico
Dados macroeconômicos positivos sobre a economia dos Estados Unidos e da China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo, justificaram a alta de ontem nos preços do óleo cru no mercado internacional.
Após a baixa registrada pela manhã, o contrato de WTI negociado para agosto em Nova York avançou no fim do dia 48 centavos de dólar, para US$ 62,02. O vencimento para setembro fechou a US$ 63,06, com alta também de 48 centavos de dólar. Em Londres, o barril de Brent para agosto, em seu último dia de negócios antes de expirar, encerrou cotado a US$ 62,75, com desvalorização de 34 centavos de dólar. O contrato para o mês seguinte subiu 23 centavos de dólar, cotado a US$ 63,75 o barril.
Mike Fitzpatrick, vice-presidente do MF Global em Nova York, disse que os mercados estão tentando decidir até onde os preços do petróleo podem subir.
A pressão vendedora observada no início dos negócios, na manhã de ontem, após a disparada de mais de US$ 2 por barril, não resistiu aos dados positivos divulgados durante o dia.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho informou que os novos pedidos de seguro-desemprego naquele país recuaram em 47 mil na semana passada, na comparação com a anterior, para 522 mil. Este é o menor nível desde janeiro.
Da China, veio a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 7,9% no segundo trimestre, em comparação com um ano antes. O resultado, creditado ao plano de estímulo econômico local, foi bem recebido pelos investidores e motivou alta das ações pelo mundo.
Os contratos de gasolina e de gasóleo para agosto, nos Estados Unidos, subiram 1 centavo de dólar cada um e terminaram o dia a US$ 1,71 e US$ 1,59 por galão (3,78 litros), respectivamente.
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