Redação TN Petróleo, Agência ANP
A ANP realizou no dia 22/06 o 2º Seminário Instrumentos de Divulgação de Informações sobre Exploração de Petróleo e Gás Natural. Durante o evento, foram apresentados dados sobre exploração de petróleo e gás no país, disponíveis no Relatório Anual de Exploração 2021 e no Painel Dinâmico da Fase de Exploração. Entre as informações apresentadas, destaca-se o aumento de aproximadamente 38% no número de poços exploratórios perfurados em 2021, quando foram perfurados 22, na comparação com 2020, quando foram perfurados 16.
O número de blocos sob contrato manteve-se estável, totalizando 246 tanto no final de 2020 quanto no final de 2021. Entre 2016 e 2021, foram efetivadas 27 declarações de comercialidade, com destaque para as dez na Bacia do Recôncavo e as sete na Bacia de Santos. Em 2021, foram efetivadas três declarações de comercialidade, sendo uma na Bacia do Parnaíba e duas na Bacia do Recôncavo.
Durante a abertura, o Diretor da ANP Fernando Moura (foto) apresentou ainda dados de investimentos previstos para 2022, consequência, em parte, de medidas da Agência para incentivar o setor. "A ANP se encontra permanentemente atenta aos impactos conjunturais sobre o segmento de exploração. Os esforços da ANP para que fossem gerados mecanismos de natureza regulatória que viabilizassem aos contratados a faculdade de prorrogação da fase de exploração dos contratos confirma que não interessa à Agência e ao país que contratos sejam extintos, investimentos compromissados cancelados e empregos, perdidos. Como será possível verificar no Relatório Anual, apenas para o ano de 2022, estão previstos investimentos em atividades exploratórias que superam R$ 3,3 bilhões", afirmou.
O Diretor ressaltou ainda a importância dos instrumentos de divulgação da ANP. "O Relatório Anual de Exploração é uma importante fonte de informações e de análises sobre o desempenho do segmento de exploração do nosso país. Também pode contribuir para auxiliar no planejamento e nas decisões futuras sobre os investimentos a serem realizados. E, em linha com o objetivo de divulgação periódica, simples e de fácil acesso dos dados custodiados pela ANP, recentemente a Agência disponibilizou também uma nova versão do Painel Dinâmico da Fase de Exploração. Esse é mais um esforço da Agência de se manter continuamente conectada com o desenvolvimento de ferramentas que agreguem valor à informação e com os anseios da sociedade de informação de qualidade e conhecimento", disse.
Em seis meses de operação da Refinaria de Mataripe, na Bahia, a Acelen, empresa de energia que adquiriu os primeiros ativos privatizados da Petrobras no Brasil, aumentou sua fatia no mercado nacional de lubrificantes, saltando de 7 para 11% do total de vendas.
Este crescimento é resultado do aumento da produção, da qualidade do produto final e da base de clientes, com atuação principalmente nos mercados automotivo, industrial, farmacêutico e agronegócio. Desta forma, a necessidade de importação brasileira de óleos básicos foi reduzida, consolidando a Acelen como um dos principais players no mercado de óleos lubrificantes do país.
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