Redação/Assessoria
Desde a retomada do calendário de leilões e o anúncio de investimentos da Petrobras de mais R$ 42 bilhões para os próximos quatro anos, as grandes empresas da indústria de óleo e gás brasileiras estão focadas no desenvolvimento tecnológico para aprimorar a rede de fornecimento do setor. Neste cenário, as operadoras têm realizado projeções positivas, consolidando assim a entrada em uma nova fase: otimista e promissora.
Para aquecer ainda mais o mercado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já autorizou a realização de dois leilões de petróleo e gás em 2019 e a 6ª rodada do pré-sal vai oferecer cinco áreas pelo regime de partilha com estimativa de retorno de R$ 8 bilhões aos cofres públicos. É no epicentro das operações que a Bacia de Campos e a cidade de Macaé, onde está confirmada a 10ª edição da Brasil Offshore, exercem um importante papel na redefinição do volume de produção de óleo e gás registrado atualmente.
Ao longo das quatro décadas que a Bacia de Campos foi descoberta, o país passou por uma ditadura militar, dois impeachments e sete planos econômicos. Apesar da instabilidade político-econômica, foi a indústria petrolífera o setor que mais cresceu nos últimos anos. Sua exploração transformou e ainda traz investimentos de cifras bilionárias à capital e cidades como Macaé, além de contribuir diretamente para o crescimento do Estado do Rio de Janeiro.
Seguindo o posicionamento do novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o mercado tende a fortalecer as projeções quanto ao gás natural e a região de Macaé é uma das promessas desse segmento. Em dezembro, a prefeitura da cidade sancionou o Projeto Avança Macaé (Lei Complementar 03/2018) que garante a injeção de novos recursos e investimentos nas atividades do município.
O Terminal Portuário de Macaé (TEPOR) surge como peça chave para o esse desenvolvimento econômico, com capacidade para atender a demanda da indústria de apoio às atividades de óleo e gás, além de apresentar soluções para transportes de cargas de outros setores. O TEPOR é uma das ações prioritárias para os próximos meses e que consta no Plano de Diretrizes e Iniciativas Prioritárias do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
A iniciativa do governador vem ao encontro das medidas que vem sendo tomadas pelo município com vistas à retomada do desenvolvimento local, com consequente geração de empregos e renda. Para os próximos anos estão previstos mais de R$ 600 milhões de investimentos em Macaé com expectativa de oferta de mais de 10 mil postos de trabalho.
O novo empreendimento do Norte Fluminense consolida esse momento de transformação do setor com perspectiva otimista e proporções para além de um terminal de operações. Para a indústria, é um período de oportunidades e de um novo ciclo de desenvolvimento.
Sobre o autor: Daniel Pereira é gerente da Brasil Offshore
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